No livro “Historia del Periodismo en Chile. De La Aurora a las Redes Sociales” (“História do jornalismo no Chile. de La Aurora às redes sociais”), o autor Alfredo Sepúlveda relata ao longo de mais 500 páginas como tensões entre os meios de comunicação, os jornalistas e o poder político permeiam toda a história do jornalismo no país. Em entrevista à LJR, ele discute alguns dos temas mais controversos desta história, do colaboracionismo de jornais com a ditadura de Augusto Pinochet à renúncia das regras de objetividade durante o governo de Salvador Allende.
Após ter apresentado em março o VerificAudio, uma ferramenta de IA para detectar áudios manipulados e combater a desinformação, o grupo de mídia Prisa começará a usá-lo em suas rádios de notícias na Espanha, México, Colômbia e Chile. O grupo avalia colaborar com outros meios que estejam interessados na ferramenta.
Entre 2 e 4 de maio, mais de 2.500 pessoas se encontraram em Santiago para a 31ª Conferência Mundial sobre Liberdade de Imprensa da Unesco, com o tema “Uma imprensa para o planeta: o jornalismo diante da crise ambiental”. O evento abordou desafios como desinformação climática, ameaças à liberdade de imprensa e os perigos enfrentados por jornalistas, especialmente mulheres, nessa cobertura.
Os meios jornalísticos digitais CIPER (Chile), Agência Pública (Brasil) e La Antígona (Peru) têm modelos inovadores de financiamento por parte da audiência que têm lhes permitido se sustentar ao longo do tempo e, ao mesmo tempo, fortalecer seus laços com os cidadãos. Esses meios compartilharam 10 estratégias para otimizar as contribuições dos leitores.
Fazendo uso do jornalismo de dados, de técnicas eficazes de entrevista e de estratégias inovadoras de divulgação, reportagens do Meganoticias, do Chile, e da Red Es Poder, do México, assim como uma equipe de jornalistas independentes de Cuba, se destacam ao deixar clara a gravidade da violência obstétrica sofrida por milhares de mulheres na região.
Os casos da jornalista brasileira Schirlei Alves e do jornalista chileno Felipe Soto Cortés evidenciam o impacto da criminalização da difamação na liberdade de imprensa na América Latina. Uma sentença da Corte IDH contra o Chile aponta caminhos para combater o uso da lei penal para silenciar jornalistas na região.
Cinquenta anos após o golpe de Estado no Chile, o Congresso Nacional do país está avançando com a legislação para regulamentar a proteção de jornalistas e trabalhadores da comunicação. Dessa forma, o país sul-americano se coloca na vanguarda dessa área em nível internacional.
Livro com depoimentos em primeira pessoa de jornalistas que enfrentaram bombardeios, detenções e censura enquanto lutavam para informar durante o golpe de 1973 no Chile ganha nova edição por ocasião do cinquentenário do fatídico dia. A obra tem como objetivo combater a "amnésia coletiva" sobre a derrubada do governo de Salvador Allende, episódio que mudou o Chile para sempre.
Sete festivais de podcast em espanhol formaram o Circuito Ibero-Americano de Festivais de Podcast (CIFESPOD) com objetivos como o reconhecimento do formato como uma indústria cultural, a união de forças na busca de apoio financeiro, a criação de um prêmio latino-americano para o melhor do podcasting e o fortalecimento da produção de peças narrativas de jornalismo em áudio.
O jornalista chileno Daniel Matamala foi selecionado como um dos vencedores do Prêmio Maria Moors Cabot 2022, na Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia, em Nova York. Este perfil repassa sua trajetória jornalística, as mudanças nos últimos anos no contexto chileno e o significado deste reconhecimento.
Em uma época de desafios crescentes para os jornalistas em todo o mundo, a coragem e a inovação desses jornalistas são um farol de luz. A jornalista mexicana e cofundadora do Reporteras en Guardia Laura Castellanos e o jornalista investigativo e escritor chileno Daniel Matamala estão entre os ganhadores do Prêmio Maria Moors Cabot 2022.
A jornalista chilena Francisca Sandoval morreu dias depois de ser baleada na cabeça enquanto cobria as violentas marchas em 1º de maio, Dia do Trabalhador, no país. O Ministério Público chileno prendeu três suspeitos e também anunciou que foi aberta uma investigação sobre a força policial.