O Ministério da Justiça brasileiro começou a investigar a General Motors do Brasil após uma reportagem mostrar casos de explosões em carros. Uma nova empresa de mídia lançou seu site na Venezuela, oferecendo uma nova fonte de informação independente para os cidadãos daquele país. Na Argentina, uma organização de checagem de informação pode cobrar políticos e outras figuras públicas ao comparando as suas declarações com a realidade dos fatos.
A agência de jornalismo investigativo Pública lançou nesta quinta-feira, 8 de agosto, seu primeiro projeto de financiamento coletivo para reportagens jornalísticas independentes. Com o projeto lançado no site Catarse, a ideia é arrecadar o suficiente para pagar 10 bolsas de R$ 6 mil para jornalistas de todo o Brasil apurarem e realizarem pautas próprias, que serão escolhidas pelos próprios doadores do projeto.
Em meio às tão faladas crises do jornalismo investigativo e do modelo de negócios baseado em publicidade ainda vigente na imprensa mundial, iniciativas bem-sucedidas que aliam alternativas de financiamento de jornalismo de qualidade mostram-se ninhos promissores das reportagens investigativas no futuro. No Brasil, um desses exemplos é A Pública, agência independente de jornalismo investigativo sem fins lucrativos e de livre reprodução de conteúdo online, fundada em março de 2011 pelas repórteres Marina Amaral e Natália Viana, insatisfeitas com alguns caminhos escolhidos pela mídia brasileira.
Dois jovens engenheiros do México desenvolveram um aplicativo para que usuários do iPhone e do iPad se transformem em jornalistas-cidadãos, divulgando pelo Twitter informações de segurança pública, informou o site Texas Observer.
Ao compartilhar no Facebook uma planilha do Google Docs com o levantamento inicial dos incêndios em favelas paulistas, a jornalista Patrícia Cornils teve uma resposta surpreendente. Várias pessoas começaram a colaborar com a pesquisa, que acabou se transformando no Fogo no Barraco. A iniciativa, um mapa interativo que cruza os dados dos incêndios com a valorização imobiliária nas proximidades das áreas atingidas, é um exemplo da força da apuração distribuída e das possibilidades jornalísticas da colaboração online.
O Center for Investigative Reporting (CIR) e a Univision News se uniram para produzir vídeos investigativos voltados para o público hispânico nos Estados Unidos e a América Latina, informou o LA Observed.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira, 14 de março, o projeto de lei que regulamenta o direito de resposta aos veículos de comunicação, informou o jornal O Globo.
Brasil e Estados Unidos lançaram, na terça-feira 20 de setembro de 2011, em evento paralelo à Assembleia Geral da ONU, em Nova York, uma iniciativa internacional para promover a transparência nos governos, informou o Estadão.
Após se reunirem no 9º Fórum de Austin sobre Jornalismo nas Américas, entre os dias 8 e 10 de setembro, em Austin, no Texas, mais de 50 jornalistas e especialistas de 20 países da América Latina e do Caribe decidiram buscar maneiras de cobrir a imigração de forma mais humana, equilibrada e consciente.
A importância da reportagem aprofundada, de ir além de estereótipos e de evitar o uso de termos que desumanizam, como "ilegal", na cobertura da imigração foram apenas alguns dos pontos discutidos durante o painel de discussão.
Cerca de 50 jornalistas e especialistas de 20 países da América Latina e do Caribe estão reunidos em Austin, no Texas, Estados Unidos, para o 9º Fórum de Austin sobre Jornalismo nas Américas, entre os dias 8 e 10 de setembro.
Os deputados bolivianos incluirão sugestões dos cidadãos em um novo projeto da Lei de Telecomunicações, em substituição ao original - criticado por organizações de defesa da liberdade de imprensa, pois certos artigos poderiam limitar a liberdade de imprensa, informou o Los Tiempos.