A Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP, na sigla em espanhol) publicou em 11 de fevereiro seu relatório anual sobre a situação da liberdade de imprensa na Colõmbia durante 2013. O documento, intitulado “Protestos: Sem garantias para cobrir”, destaca que houve um total de 123 agressões diretas contra a imprensa.
O canal colombiano NTN 24, que transmite por cabo na Venezuela, foi tirado do ar depois de informar sobre as massivas marchas e protestos em todo o país em 12 de fevereiro. Segundo Caracol Radio, o governo venezuelano observou que a cadeia está desinformando sobre os fatos.
O fotógrafo independente espanhol Borja Lázaro Herrero continua desaparecido desde que visitou em 8 de janeiro o departamento do nordeste colombiano La Guajira, conhecido foco de tráfico de drogas e onde se intensificou de forma alarmante a presença das gangues criminosas de paramilitares conhecidas como Bacrim, informou Repórteres Sem Fronteiras.
A organização Repórteres sem Fronteiras pediu que as autoridades colombianas ofereçam proteção à jornalista Eva Durán, que recebeu ligações com ameaças em 18 de janeiro.
Três jornalistas de rádio em Guaviare, Colômbia, receberam ameaças de morte pela cobertura de uma eleição que poderia destituir o governador do estado. Segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), Erika Londoño, Gustavo Chicangana e Jorge Ramírez receberam as intimidações por várias mensagens de texto que foram enviadas ao telefone de Londoño.
Várias organizações jornalísticas solicitaram uma investigação sobre a tentativa de assassinato contra o jornalista de TV colombiano Diego Gómez Valverde no estado de Valle del Cauca.
Nos últimos 20 anos, 670 jornalistas foram assassinados na América Latina e no Caribe, segundo os delegados da aliança IFEX-ACL durante a apresentação do Relatório Anual de Impunidade 2013
Com um novo aplicativo para celulares Android, qualquer jornalista do México e da Colômbia poderá reportar agressões em tempo real a um grupo de organizações dedicadas a proteger a liberdade de expressão, informou o El Universal.
A organização Repórteres Sem Fronteiras, RSF, condenou as “tentativas de intimidação e de censura” contra jornalistas dos meios comunitários indígenas durante a mobilização nacional destes povos na Colômbia, publicou em seu portal.
Este foi o pior semestre para jornalistas nas Américas nos últimos cinco anos, de acordo com a Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP, informou a agência de notícias EFE. O assassinato de jornalistas e as diversas medidas que restrigem o acesso à informação são alguns dos motivos que provocaram esta situação, afirmou a entidade em sua Assembléia Geral que ocorreu em Denver (Colorado, EUA).
Com o compromisso dos jornalistas de diferentes regiões e fronteiras de melhorar a sua cobertura do conflito e pós- conflito na Colômbia, e no intuito de criar uma rede de colegas que se dedicam a cobrir estas questões, um grupo de diferentes organizações se uniram para dar vida ao projeto digital Plataforma de Jornalismo.
O ex-diretor do extinto Departamento Administrativo de Segurança (DAS) da Colômbia, Jorge Noguera Cotes, não será julgado por dois dos crimes pelos quais é acusado nas investigações sobre o escândalo dos grampos telefônicos, que envolveu interceptações ilegais a jornalistas, políticos e dirigentes de oposição durante o governo do presidente Álvaro Uribe, segundo informaram diferentes meios de comunicação.