Muitos jornalistas latino-americanos foram destaque como parte do Dia Internacional pelo Fim da Impunidade, campanha de um mês do International Freedom of Expression Network (IFEX) que conta como jornalistas, ativistas de direitos humanos e artistas de todo o mundo foram violentamente silenciados por sua defesa da liberdade de expressão.
A saída do jornalista colombiano Daniel Pardo da revista digital Kien&Ke, após a publicação de uma coluna a respeito da pressão exercida pela petrolífera canadense Pacific Rubiales sobre a imprensa do país por meio da publicidade segue gerando polêmica desde o mês passado.
A demissão de um colunista de uma revista digital colombiana, após a publicação de um texto sobre uma empresa petrolífera canadense e suas pressões publicitárias sobre a mídia do país -- como informou o Clases de Periodismo --, gerou polêmica.
O diretor do canal de TV público de Bogotá, capital de Colombia, se negou a entregar uma lista de funcionários que pertencem à comunidade LGBT -- Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros --, solicitada por um conselheiro da cidade, informou a Caracol Radio.
Representantes da Procuradoria e do Ministério Público da Colômbia pediram à Suprema Corte do país que anule a condenação de um jornalista por injúria, informou o diário El Espectador. Na apelação, alega-se que as palavras utilizadas por Luis Agustín González em sua coluna são protegidas pelo direito à liberdade de expressão e, portanto, não podem ser condenadas nem política nem criminalmente, acrescentou a publicação.
Após a agressão a uma fotógrafa colombiana por um agente da Polícia Nacional , no dia 23 de outubro, várias organizações jornalísticas fizeram um alertas às autoridades, exigindo a investigação dos casos e sanções para quem agride jornalistas.
Um membro da Polícia Nacional da Colômbia agrediu uma fotojornalista no exercício de sua função, informou o diário Vanguardia Liberal. Ana María García, do jornal El Tiempo, cobriu um grave acidente no Sistema de Transporte Massivo de Bogotá, capital do país, acrescentou a publicação.
Em editorial publicado na quarta, 16 de outubro, o jornal El Espectador da Colômbia denunciou ser vítima de uma ameaça de censura feita pela Procuradoria Geral da Nação, destacou a agência Associated Press.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos considerou o Estado colombiano responsável pelas agressões sofridas pelo cinegrafista Luis Gonzalo "Richard" Vélez Restrepo e as posteriores ameaças que o obrigaram se exilar com a família, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) em seu site.
Durante a cobertura da explosão de um artefato em um parque da cidade colombiana de Bucaramanga , no último domingo, um fotógrafo foi detido e teve suas imagens do incidente apagadas pela polícia , segundo o Vanguardia Liberal.
Um jornalista colombiano denunciou que uma organização criminosa planeja matá-lo, por conta de investigações que ele fez sobre as atividades de grupos de bandidos, informou o diário El Meridiano de Sucre.
A Procuradoria-Geral da Colômbia anunciou ações preventivas para a proteção dos direitos fundamentais de 10 jornalistas ameaçados por entrevistar um ex-chefe paramilitar, informou a Caracol Radio.