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Comissão Interamericana de Direitos Humanos aceita caso de jornalista colombiano assassinado em 1999

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) decidiu aceitar o caso do assassinato do jornalista colombiano Hernando Rangel Moreno, morto em 1999, informou a Sociedade Interamericana de Imprensa. Em comunicado, a SPI se mostrou satisfeita com a decisão já que, segundo a entidade, o Estado colombiano tem responsabilidade, por foram violados os direitos à vida, à liberdade de expressão e à proteção judicial.

A SIP levou o caso à CIDH em abril de 2000, após uma investigação realizada por seu Projeto contra a Impunidade, segundo a qual houve um demora injustificada na condução do caso de Rangel Moreno. A SIP espera que, com a intervenção da CIDH, o Estado colombiano reabra, investigue e esclareça a morte do jornalista.

Hernando Rangel Moreno foi assassinado em 11 de abril de 1999, no município de El Banco, estado de Magdalena. Ao que parece, sua morte teria ligação com declarações críticas e o incentivo a uma greve em repúdio à administração local, segundo a imprensa e a SIP. O jornalista estaca na casa de um amigo quando um homem até hoje não identificado se aproximou e deu quatro tiros em sua cabeça.

Rangel Moreno era advogado e jornalista independente, diretor das publicações Magdalena 30 días, Sur e Región, de acordo com o Projeto contra a Impunidade.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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