Em um clima de crescente hostilidade contra a liberdade de expressão na Colômbia, outros cinco jornalistas receberam ameaças de morte de um grupo paramilitar que advertiu, ter chegado a hora “de exterminar e aniquilar todas as perssoas e organizações que se fazem passar por defensores de direitos humanos”, informou a imprensa local.
Pessoas ainda não identificadas jogaram uma bomba incendiária na casa de um jornalista colombiano em Magangué, no Norte do país. Ninguém se feriu no ataque, cujos motivos são desconhecidos, informou o jornal Magangué Hoy, veículo para o qual o profissional trabalha.
Dez colombianos, incluindo três jornalistas, foram ameaçados de morte em um panfleto supostamente assinado por paramilitares das Forças Unidas de autodefesa da Colômbia, informou a Fundação para a Liberdade de Expressão (FLIP), que condenou as ameaças.
Em meio a denúncias de crescentes ameaças e agressões à imprensa, a Advocacia-Geral da Colômbia anunciou que fortalecerá a unidade especial que investiga crimes contra jornalistas, informam a agência de notícias Europa Press e a Rádio Caracol.
O jornalista colombiano Daniel Coronell, que manteve uma relação conturbada com o ex-presidente Álvaro Uribe, foi nomeado vice-presidente de notícias da emissora de TV americana Univisión, informaram a agência de notícias EFE e o Vanguardia.
Oitenta e nove jornalistas de 11 países da América Latina participaram do mais recente curso de jornalismo ambiental promovido pelo Consejo de Redacción (CdR), organização colombiana de jornalismo investigativo. O treinamento foi realizado por meio de uma plataforma de ensino a distância do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Universidade de Texas em Austin.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) comemorou a reforma que ampliou o prazo para a prescrição de crimes contra jornalistas na Colômbia. A SIP considerou a mudança um avanço na luta contra a impunidade, informaram o Vanguardia e o Terra.
A Comissão Nacional de Telecomunicações da Venezuela (Conatel) ordenou à emissora privada Televén que suspenda imediatamente a exibição da novela “Chepe fortuna”, pois a produção colombiana estaria promovendo “a intolerância política e racial, assim como a xenofobia e a apologia ao crime”, informaram a Reuters e a BBC Mundo.
O governo de Honduras solicitará ajuda aos Estados Unidos, à Colômbia e à Espanha para esclarecer dez assassinatos de jornalistas ocorridos no país em 2010, informou o El Heraldo.
O jornalista Edwin Echeverry, que trabalha na equipe de comunicação da prefeitura de Medellín, na Colômbia, enfrenta um “verdadeiro calvário” por ter criticado, em seu perfil no Facebook, os custos de um show de fogos de artifício contratado pelo governo para celebrar o bicentenário da cidade, em julho passado, denuncia a Federação Colombiana de Jornalistas (Fecolper, na sigla em espanhol).
A Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP, na sigla em espanhol) apresentou um relatório, intitulado “Espionagem contra jornalistas: a Justiça tem a palavra”, sobre a campanha de difamação e espionagem contra jornalistas liderada pelo Departamento Administrativo de Segurança (DAS, o serviço de inteligência colombiano). O documento também reúne os principais avanços na investigação do caso.
Angélica Ramírez, conhecida apresentadora de uma emissora regional de TV do estado colombiano de Huila, foi presa no dia 15 de novembro, informou o jornal El Espectador. A polícia a acusa de ter ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), além de extorsão, terrorismo e tráfico de armas, explicou o jornal El Tiempo.