A série de investigação jornalística transnacional “Império das Cinzas” sobre o tráfico ilegal de cigarros na América do Sul foi anunciada como ganhadora do Prêmio Global Shining Light no dia 10 de outubro.
A Sala Constitucional da Suprema Corte da Costa Rica determinou na semana passada que a Organização de Investigações Judiciais (OIJ) violou a lei quando espionou a linha telefônica de um jornalista para obter informação sobre suas fontes, segundo o jornal Tico Times.
O que fará agora a prestigiada jornalista Giannina Segnini após pedir demissão do jornal La Nación da Costa Rica?
A reconhecida jornalista investigativa Giannina Segnini pediu demissão do jornal da Costa Rica La Nación, onde trabalhou por 20 anos. De acordo com o The Tico Times, Segnini partiu logo após as eleições presidenciais de 02 de fevereiro, em protesto pela cobertura eleitoral do jornal e sua decisão de não publicar uma pesquisa eleitoral feita pela empresa UNIMER.
O jornal costarriquenho Diário Extra acusou o poder judiciário do país de espionar as chamadas telefônicas de seus repórteres. O incidente foi descrito por Repórteres Sem Fronteiras como um caso semelhante ao sofrido pela Associated Press quando foi espionada pelo governo norte-americano.
Quando o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (o ICIJ na sigla em inglês) obteve um vazamento com milhões de documentos sobre centenas de empresas escondidas em paraísos fiscais, convidou uma das equipes mais impressionantes de repórteres para participar no que a organização já chama “a colaboração de jornalismo investigativo transnacional mais ambiciosa da história”. Mais de 100 jornalistas de 58 diferentes países participaram no exame dos materiais e produziram várias matérias sobre as revelações dos documentos.
Quase dois meses depois da Costa Rica ter sido o anfitrião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa das Nações Unidas, a presidente do país, Laura Chinchilla, anunciou que vai processar qualquer pessoa que a difame nas redes sociais. A ação judicial da presidente contra o dono de um hotel que publicou uma crítica a ela em sua página pessoal no Facebook provocou a ira dos usuários das redes sociais, que asseguram que esta atitude põe em dúvida a reputação do país quanto à liberdade de expressão.
Mandátarios, chefes de Estado, jornalistas e advogados chegaram a San José, Costa Rica, em 2 de maio, para a abertura da Conferência do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Uma jornalista Costa Rica evitou ser processada a por injúria ao se retratar de acusações contra Adrián Chinchilla, irmão da presidente do país, Laura Chinchilla, em um texto publicado no diário La Nación em agosto de 2012.
A Suprema Corte da Costa Rica suspendeu temporariamente a "aplicação de um artigo da nova Lei de Crimes de Informática que estabelece penas de até oito anos de prisão para quem divulgar 'informações políticas secretas'", informou o diário La Nación
Estudantes da Costa Rica foram às ruas da cidade de San José, no dia 15 de novembro, para protestar contra uma lei recentemente promulgada que penaliza a obtenção de informações políticas secretas, informou o site Tico Times.
Apesar da oposição de organizações jornalísticas, a Presidência da Costa Rica publicou a entrada em vigor de uma lei que castiga com até 10 anos de prisão jornalistas e cidadãos que difundam “segredos políticos”.