Para marcar o Dia Mundial contra a Cibercensura, em 12 de março, a organização Repórteres Sem Fronteiras entregou seu prêmio anual de mídia digital e divulgou uma nova lista de países considerados “inimigos da internet”, que inclui Cuba, informaram as agências EFE e AFP.
Organizações de direitos humanos e de defesa da liberdade de expressão aplaudiram a libertação de um dos últimos jornalistas presos em Cuba. Pedro Argüelles, que cumpria pena de 20 anos de detenção desde 2003, foi solto no dia 4 de março, anunciou o Igreja Católica em Cuba num comunicado.
Segundo a TV oficial cubana Cubavisión, o jornalista independente Carlos Serpa, que durante anos fez oposição aos irmãos Castro, era, na verdade, um agente do governo infiltrado entre os dissidentes, explicou a agência de notícias DPA.
O jornalista cubano e dissidente Iván Hernández foi solto da prisão no sábado 19 de fevereiro, após quase oito anos atrás das grades, numa nova leva de libertações de presos políticos iniciada em meados do mês, informou o El País.
Embora dois jornalistas estejam em greve de fome na prisão, em protesto contra o governo cubano, no dia 12 de fevereiro as autoridades do país libertaram um repórter independente que passou os últimos oito anos na prisão, numa nova leva de libertações de presos políticos, informaram o Miami Herald e a Associated Press.
O governo cubano liberou o acesso aos portais que abrigavam as páginas de 40 blogueiros dissidentes do regime, em continuidade à política de distensão que inclui a liberação de presos políticos realizada no fim do ano passado, informou o jornal El Nuevo Herald.
Dois dos quatro jornalistas e dissidentes cubanos que continuam na prisão iniciaram uma greve de fome, informou a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF).
O jornalista e dissidente cubano Julio César Gálvez, que, em julho de 2010, foi libertado da prisão após mais de sete anos atrás das grades, reclamou das condições em que vive exilado na Espanha.
O jornalista de oposição cubano Guillermo Fariñas, que só encerrou uma greve de fome de quatro meses quando o governo do país anunciou a liberação de presos políticos, em julho de 2010, foi detido pela segunda vez em menos de 24 horas, na cidade de Santa Clara, região Central de Cuba, informou a Reuters.
O jornalista de oposição cubano Guillermo Fariñas ficou preso por várias horas junto com outros 15 dissidentes, no dia 26 de janeiro, na cidade de Santa Clara, região Central de Cuba, informaram as agências de notícias EFE e AFP. Eles foram liberados sem nenhuma acusação, afirmaram a ABC e o El País, mas receberam uma "forte advertência" por desobediência civil.