Um ano depois de chegar à Espanha para viver no exílio, o jornalista cubano Abraham Jiménez Enoa sente que o seu futuro profissional imediato está na crônica de longo fôlego. Esse é o gênero que ele escolheu para contar as complexidades de seu país em seu primeiro livro,"La Isla Oculta", publicado na Espanha em janeiro […]
Mulheres jornalistas em Cuba, Venezuela, Nicarágua e El Salvador devem enfrentar comentários misóginos, ameaças à sua integridade física e seu ambiente familiar e violações de sua privacidade. Nesta artigo, mostramos as experiências de mulheres que exerceram o jornalismo nesses países.
As emendas aprovadas este mês pela Assembleia Nacional cubana, que impedem o financiamento estrangeiro e preveem prisão por calúnia a funcionários públicos, fornecem ao regime cubano ferramentas legais para justificar seus ataques à cobertura jornalística independente.
Coletivo de mulheres jornalistas de Cuba busca arrecadar fundos para criar um abrigo e fornecer proteção a jornalistas que enfrentam assédio policial e judicial do Estado cubano, por exercerem sua profissão como jornalistas independentes.
Os comunicadores enfrentaram prisão domiciliar extrajudicial, intimações, suspensão de serviços e retirada de credenciamentos dias antes dos protestos de 15 de novembro.
O jornalista independente cubano Yoel Acosta Gámez é um dos primeiros multados com base no novo decreto-lei 35, que regula os serviços de comunicação na ilha mas, na prática, endurece ainda mais o controle sobre o uso da internet e das redes sociais.
Sete jornalistas foram detidos em Cuba no contexto dos protestos históricos que começaram em 11 de julho em toda a ilha por falta de alimentos e medicamentos.
O ranking mundial de liberdade de imprensa da ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) confirmou uma tendência percebida na América Latina: uma piora geral nas condições para o exercício do jornalismo no continente. Dos 24 países da região analisados, 19 perderam pontos no levantamento da RSF.
Os governos de vários países latino-americanos contra-atacaram depois que o Departamento de Estado dos EUA divulgou seu relatório sobre as práticas de direitos humanos em todo o mundo, incluindo comentários sobre a liberdade de expressão e de imprensa. No entanto, grupos de liberdade de imprensa e jornalismo comemoram a divulgação em países criticados por ataques e restrições a jornalistas.
Em parte, disparada dos casos pode ser atribuída à repressão de uma manifestação em 27 de janeiro, mas jornalistas e organizações do país acreditam que os ataques à imprensa são parte de uma escalada mais ampla de agressões
A jornalista cubana Camila Acosta teve que se mudar 10 vezes, entre março e outubro, substituir seu celular três vezes e foi detida até quatro vezes.
Nos últimos meses, as manchetes da mídia de Cuba ao Brasil destacaram os assassinatos de homens e jovens negros e indígenas, situando-os no contexto do notório caso de repercussão global.