O Globo, um dos principais jornais do Brasil, escreveu um editorial histórico no último domingo, 31 de agosto, qualificando como "um erro" seu apoio ao Golpe Militar de 1964 que depôs o então presidente João Goulart. O Globo, fazendo referência aos protestos de Junho que tomaram conta do país e apontaram frequentemente a relação, no passado, do jornal com o regime autoritário, admitiu "a dura verdade" e justificou a mudança de atitude como sendo uma resposta ao "clamor das ruas".
Já marcado pela polarização durante o governo de Hugo Chávez, o cenário midiático venezuelano agora tem alimentado as disputas políticas em torno das conturbadas eleições presidenciais de 14 de abril, que elegeram o candidato chavista Nicolás Maduro contra o opositor Henrique Capriles.
A maior parte da imprensa brasileira não discute a questão do racismo, embora trate com frequência da desigualdade racial. É o que aponta um estudo realizado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e pela Andi, organização sem fins lucrativos voltada para ações de mídia.
Ativistas ligados ao direito à comunicação e internautas promoveram um 'tuitaço' por banda larga barata e de qualidade na terça-feira, 21 de junho, informou a Rede Brasil Atual. A hashtag (marcador do twitter) #minhainternetcaiu ficou, durante boa parte do dia, nos trending topics Brasil, os assuntos mais comentados do microblog, de acordo com o Link do Estadão.
A Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular será lançada amanhã (19), informou a Agência Câmara dos Deputados. O ato contará com a presença de parlamentares e representantes de organizações da sociedade civil que discutem o tema.
Seis estados brasileiros avaliam a criação de conselhos para monitorar a mídia, informam a Folha de S. Paulo e O Globo. A iniciativa está mais avançada no Ceará, onde a Assembleia Legislativa aprovou na semana passada a criação de um Conselho Estadual de Comunicação Social vinculado à Casa Civil, com a função de “formular e acompanhar a execução da política estadual de comunicação”, além de fiscalizar, monitorar e produzir relatórios sobre as atividades da mídia, explica a Folha. O projeto ainda precisa passar pela sanção do governador.
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Federação dos Radialistas (Fitert) entraram com uma ação pedindo ao Supremo Tribunal Federal (STF) que declare “a omissão inconstitucional” do Congresso Nacional em regulamentar os artigos da Constituição Federal que tratam da comunicação, em assuntos como direito de resposta, proibição do monopólio e a criação de percentuais de conteúdo regional nas programações das emissoras de rádio e TV.
Representantes de centrais sindicais, entidades de jornalistas e movimentos sociais fizeram na quinta-feira, 23 de setembro, em São Paulo, um ato “Em defesa da democracia e contra o golpismo midiático” no Brasil, informou o G1. O evento reuniu cerca de 500 pessoas na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
“O Impacto das Tecnologias Digitais no Jornalismo e na Democracia na América Latina e no Caribe", escrito por Guillermo Franco e publicado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e o Programa de Meios do Open Society Institute (OSI), está disponível gratuitamente em espanhol e inglês, e pode ser baixado em formato PDF no site do Centro Knight.
Quando políticos elegem a internet como local principal para comentar suas atividades e opiniões, como fica o trabalho do jornalista? Esse questionamento começa a ser feito na Argentina, onde diversos políticos vêm mostrando uma adoração pelas redes sociais acompanhada de um desdém pelo trabalho da imprensa.
Alejandro Aguirre, presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), afirmou que os governos latino-americanos eleitos democraticamente estão tendendo ao autoritarismo e restringindo cada vez mais a liberdade de imprensa, informou o programa Voice of America.
Quase 17 meses após o início dos protestos na Nicarágua, jornalistas independentes no país e defensores da imprensa em nível internacional estão reiterando seus pedidos para proteger os trabalhadores da mídia e a liberdade de expressão.