A agência brasileira de jornalismo com foco em temáticas raciais lançou o seu primeiro manual de estilo após mais de três anos de trabalho. Intitulado "Manual de Redação: O jornalismo antirracista a partir da experiência da Alma Preta," ele sintetiza a ética jornalística do veículo, desde critérios de noticiabilidade até abordagens antirracistas e recomendações estilísticas.
O terceiro webinar do segundo ciclo organizado pela Rede pela Diversidade no Jornalismo Latino-Americano ofereceu ideias para melhorar a cobertura da violência de gênero sem revitimizar e até mesmo buscar abordagens que possam preveni-la. As jornalistas Lydiette Carrión e Leila Mesyngier, moderadas por Pilar Cuartas, ofereceram boas práticas.
A jornalista independente cubana Tania Díaz Castro dedicou 60 anos à sua profissão, foi prisioneira política e publicou quatro livros de poesia. Agora, aos 84 anos, ela vive sozinha em Cuba, sem pensão ou aposentadoria. O coletivo Casa Palanca está realizando uma campanha de arrecadação de fundos para obter uma pensão digna para a jornalista.
Praticamente todos os meios de comunicação e portais argentinos cobriram o julgamento do assassinato de Fernando Báez Sosa, filho de imigrantes paraguaios na Argentina. Foi a notícia mais compartilhada dos últimos meses no país sul-americano. No entanto, poucos meios falaram sobre a natureza racista do crime.
Devido ao viés racial e cultural existente nas ferramentas de inteligência artificial, jornalistas do Grupo Octubre (Argentina), El Surtidor (Paraguai) e GMA News (Filipinas) criaram a Image2Text, uma plataforma de visão computadorizada que busca agregar contexto do Sul Global à tecnologia de reconhecimento de imagem.
Para que mulheres e pessoas LGBTQ+ tenham mais presença na agenda editorial e em posições de poder nos meios de comunicação, jornalistas precisam ter 'conversas desconfortáveis' com colegas, gestores e consigo mesmos, disseram Geo González (México), Carolina Vila-Nova (Brasil), Daniel Villatoro (Guatemala) e Esteban Hernández (Colômbia).
Exercícios de autoexploração, incluindo jornalistas migrantes em redações e narrando histórias para migrantes (e não apenas sobre migrantes) são algumas dicas para promover uma cobertura mais diversificada e inclusiva da migração, de acordo com os palestrantes que fizeram parte da Segunda Conferência Latino-Americana sobre Diversidade em jornalismo
Dadas as narrativas de ódio e a invisibilidade sofrida pelas comunidades indígenas, afrodescendentes e negras na América Latina, os jornalistas devem dar voz a elas, conhecer suas realidades e evitar sua revitimização, disseram Diana Manzo, Indhira Suero e Edilma Prada, membros do primeiro painel da 2ª Conferência Latino-Americana sobre Diversidade no Jornalismo.
A sessão de encerramento da Segunda Conferência Latino-Americana sobre Diversidade no Jornalismo fez um balanço das ideias discutidas durante o evento e plantou a semente de criação de uma futura organização continental para promover os conceitos de diversidade, equidade e inclusão no jornalismo na América Latina.
Para continuar suas iniciativas para ajudar os jornalistas interessados em promover diversidade, equidade e inclusão (DEI) nas redações e no jornalismo na América Latina, o Centro Knight realizará a Segunda Conferência Latino-Americana sobre Diversidade no Jornalismo, com o apoio da Google News Initiative.