A gigante americana de petróleo Chevron ofereceu à jornalista americana Mary Cuddehe US$ 20 mil para espionar a acusação em um dos maiores processos ambientais da história do Equador, revelou a jornalista em primeira mão ao Atlantic. Embora precisasse do dinheiro, ela rejeitou a oferta por motivos éticos.
Um ex-funcionário da inteligência colombiana afirmou ao Ministério Público que o presidente Álvaro Uribe e alguns de seus colaboradores sabiam das perseguições e interceptações telefônicas promovidas pelo Departamento Administrativo de Segurança (DAS) contra magistrados, jornalistas, defensores de direitos humanos e políticos de oposição. O depoimento seria a primeira prova de peso a vincular Uribe ao escândalo de espionagem, informaram El Nuevo Herald e La Silla Vacía.
“Traídos” foi a palavra usada pelo maior jornal em espanhol de Nova York, El Diario-La Prensa, para descrever em um editorial o sentimento na redação depois que uma de suas jornalistas, a peruana Vicky Peláez, admitiu participar de uma rede de espionagem para a Rússia.
A jornalista peruana Vicky Peláez e seu marido já estão na Rússia, depois de serem expulsos dos Estados Unidos com outras oito pessoas denunciadas por espionagem. Eles admitiram que eram agentes clandestinos trabalhando para a Rússia, informou a RPP.
Um juiz de Nova York concedeu liberdade condicional à jornalista peruana Vicky Peláez, acusada de espionagem para a Rússia. Segundo a EFE, ela terá que pagar US$ 250 mil de fiança para ser libertada na próxima semana, e ficará em prisão domiciliar, monitorada eletronicamente. Os nove outros suspeitos no caso continuam detidos, informou a Reuters.
A jornalista peruana Vicky Peláez, radicada em Nova York, está entre as dez pessoas detidas nos Estados Unidos por acusação de espionagem para a Rússia, informou a Associated Press. A suposta rede de agentes secretos se dedicaria a recrutar fontes políticas e compilar informações transmitidas a Moscou, afirma El País.
O escândalo da espionagem de juízes, jornalistas, políticos e defensores dos direitos humanos na Colômbia acabou esbarrando no presidente Álvaro Uribe, intimado esta semana a testemunhar sobre seu papel no caso dos grampos. O presidente negou as acusações de que o Executivo teria vazado informações para a imprensa com o objetivo de desprestigiar a Suprema Corte, informaram o CM& e o jornal El Colombiano.
Uma reportagem investigativa da revista colombiana Semana alegando que mais de duas dúzias de jornalistas nacionais e estrangeiros foram espionados por oficiais de inteligência do Exército causou polêmica e pede investigações adicionais.
A espionagem ilegal de jornalistas e outras personalidades públicas, incluindo magistrados e políticos, parece viver mais um capítulo na Colômbia, quase uma década depois