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Colômbia debate abertura de relatórios de espionagem de jornalistas e funcionários públicos

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  • 14 setembro, 2010

Por Maira Magro

O ministro de Interior e Justiça da Colômbia, Germán Vargas Lleras, propôs desclassificar informações secretas da agência de inteligência sobre a espionagem ilegal de jornalistas, políticos, juízes e defensores de direitos humanos durante o governo do presidente Álvaro Uribe. A sugestão foi recebida com fortes reações.

Funcionários do governo de Juan Manuel Santos e líderes políticos elogiaram a disposição das autoridades em divulgar as informações e revelar o alcance da espionagem feita pelo Departamento Administrativo de Segurança (DAS), mas também pediram prudência para não prejudicar as investigações do Ministério Público, explicam El Nuevo Sigilo e El Tiempo. A revista Semana analisou se a desclassificação de documentos de inteligência é legalmente viável.

escândalo dos grampos ilegais do DAS foi revelado em 2009 e ganhou novos contornos no fim de semana, quando a imprensa denunciou que o próprio presidente Santos e o ministro do Interior haviam sido vítimas de espionagem. “É incrível que isso tenha ocorrido", afirmou Vargas Lleras, em citação da Reuters.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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