O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, anunciou que os Estados Unidos se ofereceram para ajudar na investigação dos assassinatos de dez jornalistas em 2010, informou a EFE.
O Ministério Público Federal de Honduras vai investigar a denúncia de uma jornalista e um fotógrafo do jornal La Prensa, que afirmam ter sido agredidos verbalmente e expulsos a empurrões de um edifício público quando cobriam uma manifestação de professores em San Pedro Sula, a segunda maior cidade do país, informou o próprio La Prensa.
A rádio comunitária da etnia garífuna Faluma Bimetu, em Honduras, suspendeu suas transmissões no fim de semana passado por causa de ameaças recebidas durante a campanha eleitoral na comunidade Triunfo de la Cruz, na costa Norte do país, onde a emissora está localizada, informou a Associação Mundial de Rádios Comunitárias para a América Latina e o Caribe (Amarc ALC).
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciou na terça-feira, 11, episódios de assédio por parte da polícia e de funcionários do governo contra as rádios comunitárias em Honduras, informaram as agências EFE e AFP.
O governo de Honduras solicitará ajuda aos Estados Unidos, à Colômbia e à Espanha para esclarecer dez assassinatos de jornalistas ocorridos no país em 2010, informou o El Heraldo.
O assassinato a tiros do repórter Henry Suazo, da rádio HRN, na manhã do dia 28 de dezembro, foi mais um crime contra profissionais de imprensa em Honduras - que entrou para a lista dos países mais perigosos para jornalistas em 2010. A maioria dos crimes permanece impune.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) ordenou que o governo de Honduras dê proteção ao jornalista José Luis Galdámez e à família dele, informou a agência Associated Press.
Durante o ano de 2010, Paquistão, Iraque, México e Honduras foram os países com o número mais alto de jornalistas mortos em crimes relacionados ao exercício da profissão, diz um relatório especial do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Um suposto grupo de camponeses armados com fuzis atirou em direção a um fotógrafo do jornal La Prensa, informou o Proceso Digital. O fotógrafo, que não foi identificado, cobria operações militares para desarmar camponeses na região de Bajo Aguán, na costa atlântica de Honduras.
Os países-membros do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) criticaram Honduras e pediram mais informações sobre violações dos direitos humanos desde o golpe que destituiu o presidente Manuel Zelaya. Também foram solicitadas informações sobre os assassinatos de nove jornalistas em 2010, informou a agência Inter Press Service.