Além do sequestro do jornalista Alfredo Villatoro em Honduras, outros cinco jornalistas denunciaram sofrer ameaças de morte em San Pedro Sula só este ano, segundo informou a Promotoria Especial de Direitos Humanos ao periódico La Prensa.
Um jornalista da principal emissora de rádio de Honduras foi sequestrado na capital do país, Tegucigalpa, na madrugada de 9 de maio, informou o diário La Prensa.
Um jornalista e ativista gay de Honduras foi encontrado morto no dia 7 de maio, em Tegucigalpa, dois dias após ser considerado desaparecido, informou a organização C-Libre. Erick Martínez Ávila era porta-voz do grupo Kulkulcán, que defende os direitos dos homossexuais. Ele também era candidato a deputado pela Frente Nacional de Resistência, criado por simpatizantes do presidente deposto Manuel Zelaya, segundo a agência EFE. Ainda não se sabe se o crime foi motivado por ódio ou tem relação com a atuação política da vítima.
O Instituto Internacional de Imprensa (IPI, na sigla em inglês) condenou a recente série de ataques verbais e físicos contra jornalistas na Argentina, em Honduras e no Panamá, supostamente cometidos por políticos.
A imprensa de Honduras sofreu diversos ataques recentemente. Dois jornalistas escaparam de tiros e um outro recebeu ameaças de morte, informou a organização C-Libre.
Um apresentador de TV de Honduras foi morto a tiros minutos depois de encerrar seu programa de entretenimento, no dia 23 de abril, informou a organização C-Libre.
Na segunda-feira, 23 de abril, com o fim da sua reunião de meio de ano, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) concluiu que as principais dificuldades enfrentadas pela imprensa nas Américas são "crimes contra jornalistas e governos arbitrários e intolerantes.”
Dois homens desconhecidos desconectaram o serviço elétrico de duas estações de rádio comunitária em Honduras na quinta-feira, 12 de abril, informou a organização C-Libre.
Dois homens armados que tentavam invadir as instalações de um canal de TV Honduras destruíram um veículo da emissora na madrugada do dia 28 de março, informou a organização C-Libre.
Um líder católico acusado de agredir um jornalista será julgado pela Corte Suprema de Justiça, por conta de sua posição na igreja, informou a organização C-Libre.