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Repórteres hondurenhos buscam proteção em coletes à prova de balas, redes sociais e até Deus

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  • 27 abril, 2010

Por Dean Graber

O secretário de Segurança de Honduras, Óscar Álvarez, disse que a polícia está prestes a solucionar dois dos sete assassinatos de comunicadores ocorridos nos últimos dois meses, entre eles o crime que matou, na semana passada, o jornalista de televisão Jorge “Georgino” Orellana, informou o diário La Prensa.

As autoridades descartaram que os assassinatos estejam relacionados às atividades profissionais das vítimas, ou que representem uma escalada de ataques contra a liberdade de expressão no país. Mas alguns repórteres na cidade de San Pedro Sula estão usando coletes à prova de balas, enquanto outros dizem que colocaram suas vidas nas mãos de Deus, conforme conselhos dados durante o enterro de Orellana e em uma jornada de orações organizada pela seção local do Colégio de Jornalistas de Honduras, afirmou o jornal La Tribuna.

Os profissionais da imprensa também estão usando redes sociais como o Facebook para protestar contra os assassinados de jornalistas em Honduras, relata a revista Proceso Digital. Entre os que pedem justiça está a jornalista Silvia Munguía, esposa de Orellana, e o colunista Alfredo Haces, que escreveu no site Tiempo Digital: “A população quer respostas com investigações profissionais, com resultados que indiquem quem são os assassinos e por que cometem esses crimes."

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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