A jornalista Jineth Bedoya entrou com um processo contra o Estado da Colômbia na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) por ineficiência na investigação do abuso sexual sofrido por ela há 11 anos, informou a Associated Press (AP).
Organizações jornalísticas e grupos em defesa da liberdade de expressão argentinos convocaram uma manifestação, na terça-feira 24 de maio, para protestar contra a agressão sofrida há quatro dias pelo fotógrafo Julián Herr, colaborador da revista El Guardián, em frente à embaixada da Dinamarca em Buenos Aires, informou a Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Ele tirava fotos para uma reportagem.
Um general da reserva da polícia da Colômbia foi convocado a prestar depoimento sobre o sequestro e o abuso sexual sofridos pela jornalista Jineth Bedoya em 2000, informou a Associated Press (AP).
O Ministério Público Federal da Colômbia anunciou que não continuará a investigar a morte de dois jornalistas do El Espectador, assassinados há 20 anos no exercício da profissão, informou o El Tiempo.
Defensores da liberdade de expressão pediram à procuradora-geral da Colômbia que classifique os assassinatos de dois jornalistas em 1991 como crimes contra a humanidade, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) por meio da IFEX.
O Grêmio Nacional de Jornalismo e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Imprensa venezuelanos denunciaram uma série de ameaças à liberdade de expressão no governo do presidente Hugo Chávez, destacando a crescente falta de acesso à informação pública e a impunidade dos crimes cometidos contra jornalistas, informou o El Universal.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) recorreu à Corte Interamericana contra a Colômbia pela falta de justiça e de proteção para o jornalista Luís Gonzalo “Richard” Vélez Restrepo, atacado por supostos membros do Exército em agosto de 1996, quando filmava um protesto de trabalhadores rurais contra a destruição de plantações de coca, informou a Telesur.
As famílias de dois jornalistas colombianos assassinados há 20 anos no exercício da profissão anunciaram em 24 de abril de 2011, dia da prescrição dos crimes, que pedirão Justiça à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), informou a EFE. O Ministério Público Federal já havia anunciado que não continuaria a investigar as mortes.
Gabino Cué, governador do estado mexicano de Oaxaca, criou uma promotoria especial para investigar novamente a morte de 26 pessoas durante protestos contra o governo estadual em 2006, informaram o Milenio e a Associated Press. Entre as vítimas, está o jornalista americano Bradley Will.
O Colégio de Jornalistas da Costa Rica pediu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que abra um processo contra o governo do país por falta de justiça por um dos piores casos de agressão contra a imprensa na América Central, ocorrido há 26 anos na região da fronteira com a Nicarágua. Três jornalistas morreram e outros 15 ficaram feridos durante uma entrevista coletiva.
A polícia de São Paulo recapturou, nesta quarta-feira, Wilson de Moraes da Silva, condenado pela morte do jornalista Ivandel Godinho Júnior, segundo informações do Globo Notícias. O jornalista foi seqüestrado em 2003 e só teve o corpo encontrado e identificado por exame de DNA em 2006. Os policiais encontraram o foragido após denúncia anônima que afirmava que Silva vendia drogas em uma casa em São Paulo.
Em meio a uma onda de violência contra a imprensa que começou após o golpe de 2009 e já levou à morte dez jornalistas, o governo de Honduras anunciou a criação de um grupo especial para investigar crimes contra jornalistas, informou o La Tribuna.