Parte da equipe da organização Internews que trabalha nas Américas compartilhou no 17o Colóquio Ibero-Americano de Jornalismo Digital como as abordagens transfronteiriças podem fortalecer o jornalismo local, mitigar a desinformação e ajudar na sobrevivência dos meios de comunicação.
Setenta e dois jornalistas de 13 países latino-americanos participaram da investigação jornalística global conhecida como FinCEN Files, a última colaboração transnacional coordenada pelo ICIJ e pelo BuzzFeed News
Parece que histórias com impacto global, como os Panama Papers, despertaram um leão adormecido na América Latina, de modo que todos os tipos de colaboração jornalística estão sendo produzidos. Há muitos que querem replicar este caso emblemático, e alguns acreditam que é uma questão de simplesmente aplicar fórmulas mágicas e voilà! Eis uma história de alto impacto.
Inovadores no jornalismo latino-americano juntaram-se ao Centro Knight para o 11º Colóquio Ibero-Americano de Jornalismo Digital, em 15 de abril, compartilhando lições sobre novos formatos narrativos, maneiras de ampliar o alcance do conteúdo de um site e modelos de receita que contribuem para alcançar a sustentabilidade financeira.
Em #VenezuelaALaFuga (“Venezuela em fuga”, em tradução livre), os textos, vídeos, áudios e dados contam histórias de mães, pais e filhos que deixam a Venezuela devido à crise que persiste em seu país, para buscar melhores condições de vida em outras partes da América Latina.
Assim como nos Panama Papers, os jornalistas latino-americanos desempenharam papéis fundamentais na gestão, apuração e edição da investigação global conhecida como Panama Papers, projeto jornalístico liderado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês), que analisa 13,4 milhões de documentos revelando atividades offshore de indivíduos e empresas de todo o mundo.
Em 3 de abril de 2016, os Panama Papers foram publicados, uma investigação que envolveu 370 jornalistas de 76 países –incluindo 96 jornalistas de 15 nações latino-americanas–, que descobriram uma rede de evasão de impostos e criação de empresas em paraísos fiscais por parte de empresários e líderes de todo o mundo.
A Repórteres Sem Fronteiras (RSF), ONG que defende a liberdade de expressão e informação, tem investido no Brasil para aumentar a visibilidade e presença no país. Em 2015, a RSF abriu um escritório regional para a América Latina no Rio de Janeiro e lançou, no final de novembro de 2016, uma versão do seu site em português.
São três andares, 300 metros quadrados, em uma rua arborizada de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Um espaço nobre, por dentro e por fora, dedicado ao jornalismo. A fachada é antiga, bem conservada, com as paredes pintadas de rosa e os detalhes, de branco. Do lado de dentro, pé-direito alto e teto adornado por um suntuoso lustre de vidro. Os pisos e as janelas de madeira escura, além da escada, dão um ar aconchegante.
“Memoria Roubada” é uma pesquisa que gerou a primeira plataforma jornalística reunir dados massivos sobre o tráfico ilegal de objetos culturais dos países latino-americanos. É um projeto do site de jornalismo investigativo peruano Ojo Público, que convidou quatro importantes veículos da região a participar dessa pesquisa transnacional e colaborativa.
Cerca de 100 jornalistas de 15 países da América Latina e do Caribe trabalharam em uma investigação global conhecida como Panama Papers, que está entre as manchetes do mundo todo esta semana.
Desde que começou sua nova função, Paul Haven, o novo diretor de notícias para América Latina e Caribe da Associated Press (AP), supervisionou a cobertura do alívio de restrições a viagens dos EUA para Cuba, uma entrevista com o presidente argentino, Mauricio Macri, e histórias sobre a crise política brasileira que atinge os líderes do país.