O jornalista Javier Valdez foi morto em Sinaloa, no México, no dia 15 de maio de 2017.
Após o chamado do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) para que o Governo do México tome medidas mais severas para acabar com a impunidade na violência contra jornalistas, o presidente do país, Enrique Peña Nieto, se comprometeu a fazer do tema uma das prioridades do restante de sua administração.
O México é um dos países mais letais para exercer o jornalismo. Esse fato foi repetido nos últimos anos por diferentes organizações defensoras da liberdade de imprensa tanto do país como do exterior.
Jornalistas de ambos os lados da fronteira abordaram a modernização, as notícias falsas e a corrupção durante o seminário Bridging the Border (Criando Pontes na Fronteira) na véspera do International Symposium on Online Journalism (ISOJ), na quinta-feira, 20 de abril.
Maximino Rodríguez Palacios, também conhecido como Max Rodríguez, é o quarto jornalista assassinado no México em menos de dois meses.
Em 2016, 11 jornalistas foram mortos no México. Segundo o informe anual “Libertades en Resistencia” do Article 19, este foi o ano mais violento para jornalistas naquele país desde 2000. Article 19 é uma organização independente de direitos humanos que funciona em todo o mundo para promover o direito e a liberdade de expressão.
Jornalistas do México e de Cuba foram os vencedores da premiação de jornalismo Ortega y Gasset, do jornal espanhol El País, no dia 6 de abril. A edição de 2017 foi a 34ª do prêmio. A cerimônia será no dia 11 de maio, em Madrid, e vai coroar as melhores reportagens em língua espanhola produzidas no último ano.
Foi confirmada a identidade de dois dos três suspeitos do assassinato da jornalista mexicana Miroslava Breach Velducea, informou o procurador-geral do estado de Chihuahua, César Augusto Peniche, segundo o jornal mexicano La Jornada.
O jornal mexicano Norte de Ciudad Juárez fechou o seu portal de notícias Norte Digital na noite de 4 de abril, dois dias depois de publicar o editorial de despedida da sua última edição impressa. As duas edições foram fechadas por decisão do seu editor, Óscar Cantú Murguía, por falta de garantias e segurança para exercer o jornalismo crítico no país.
A explosão de censura e pressão a que têm sido expostos os jornalistas mexicanos nos últimos anos fez a jornalista Alexandra Xanic lembrar do que o país viveu nos anos 90. A dependência dos meios da pauta oficial, a redução das redações e a busca das empresas por "esvaziar espaços" têm deixado o jornalismo investigativo cada vez mais esquecido, e o pouco que é feito não tem o impacto que deveria.
A jornalista Miroslava Breach Velducea, de 54 anos, foi assassinada na manhã de 23 de março com ao menos quatro tiros na cabeça. A jornalista saia de casa em seu carro, na capital do estado de Chihuahua, no México, quando um grupo de desconhecidos se aproximou e começou a disparar, segundo o jornal Norte, da Ciudad Juárez.
Outro jornalista foi assassinado em Veracruz, no México.