Quando um grupo de homens entrou no escritório de El Heraldo de León em Sillao, em setembro passado, ameaçando e agredindo a repórter Karla Silva, o caso se tornou emblemático para a campanha de aprovação de uma lei de proteção para jornalistas no estado de Guanajuato.
O recente assassinato de María del Rosario Fuentes Rubio, uma médica e jornalista cidadã conhecida no Twitter por suas informações sobre a atividade do cartel no norte do México, abalou jornalistas que trabalham em redes de notícias cidadãs na região do estado de Tamaulipas.
O site de notícias mexicano SinEmbargo exigiu que as autoridades investiguem uma série de ataques, ameaças e atos difamatórios de que vem sendo alvo regularmente desde 08 de outubro, logo após o desaparecimento de 43 estudantes em Ayotzinapa, no estado de Guerrero.
O ativista mexicano Atilano Román Tirado foi morto no dia 13 de outubro enquanto participava de um programa de rádio ao vivo em Mazatlan, no estado de Sinaloa. Ouvintes do programa de rádio de Román Tirado disseram ter ouvido tiros depois que desconhecidos invadiram o estúdio da emissora de rádio onde o líder comunitário estava.
A jornalista e ativista Lydia Cacho Ribeiro, que em 2005 foi detida no Estado mexicano de Quintana Roo, enviada a Puebla e torturada após ter publicado o livro "Os Demônios do Edén", uma investigação que vinculava políticos locais e membros da polícia a uma rede de pornografia e prostituição infantil, apresentou uma denúncia no Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra, Suíça. A ação foi respaldada pela organização Artigo 19, que acompahou Cacho.
O jornalista colombiano Javier Dario Restrepo e a jornalista mexicana Marcela Turati foram anunciados como os vencedores do prêmio Reconhecimento de Excelência Jornalística da Fundação Gabriel García Márquez para o Jornalismo Ibero-americano (FNPI) de 2014.
Um vídeo divulgado anonimamente mostra dois jornalistas mexicanos no estado de Michoacán recebendo dinheiro de membros de um dos mais procurados cartéis de drogas do país, liderado pelo Servando “La Tuta” Gómez Martínez, em troca de assessoria de mídia.
Depois do espancamento de um jovem jornalista, um chefe de polícia está foragido e jornalistas se mobilizam em prol da liberdade de expressão em todo o México.
Como se não bastasse ser uma das regiões mais perigosas do mundo para a cobertura de crimes, repórteres do norte do México agora enfrentam novos obstáculos supostamente criados pelas autoridades que deveriam protegê-los.
Jornalistas de Veracruz e outros grupos marcharam na segunda, 28 de abril, em homenagem à morte da jornalista Regina Martínez ocorrida no mesmo dia há dois anos, de acordo com a revista Proceso.
No sábado, 26 de abril, umas 7 mil pessoas formaram uma cadeia humana em frente ao Senado do México em protesto contra a nova proposta de lei de comunicações que o presidente Enrique Peña Nieto apresentou.
Na quarta-feira, 23 de abril, a escritora e jornalista mexicana Elena Poniatowska recebeu o Prêmio Cervantes pela Universidade de Alcalá de Henares, perto de Madrid, na Espanha, informou o jornal El Universal.