Sem provas que o incriminassem, o jornalista mexicano Jesús Lemus Barajas foi condenado a 20 anos de cadeia por acusações de envolvimento com o narcotráfico e recuperou sua liberdade depois de passar três anos em uma prisão de segurança máxima, segundo denunciou a organização Repórteres Sem Fronteiras.
O assassinato do jornalista mexicano Armando “El Choco” Rodríguez, cometido em 2008, será o primeiro caso de homicídio a ser absorvido pela recém-criada Promotoria Especial de Atenção a Crimes Cometidos contra a Liberdade de Expressão do governo federal mexicano, noticiou El Diario de Juárez.
A agência de Comunicação e Informação para a Mulher Associação Civil (CIMAC) apresentou um informe sobre a violência contra as mulheres jornalísticas no México, no qual detalha os tipos de agressores, as formas de violência, idade e estado civil das jornalistas agredidas, bem como o tipo de função e veículo para o qual trabalhavam.
Um tribunal do estado de Veracruz revogou em 8 de agosto a sentença contra um homem que garantiu ter sido torturado para confessar o assassinato da jornalista mexicana Regina Martínez, reportou a revista Processo.
No México, o Centro Regional de Direitos Humanos “Bartolomé Carrasco Briseño” denunciou ameaças contra o jornalista Pedro Matías Arrazola, correspondente da revista Proceso em Oaxaca e apresentador de um programa de televisão pela internet.
As câmeras dos celulares se tornaram uma poderosa ferramenta de jornalistas e cidadãos para denunciar subornos e o uso excessivo da força pública.
As agressões contra a imprensa no México aumentaram 46% no primeiro semestre de 2013 em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo um novo relatório da organização Artigo 19. No primeiro semestre de 2013, a organização registrou um total de 151 ataques contra veículos e jornalistas, entre eles dois assassinatos, um desaparecimento, quatro ataques armados, 26 ameaças e sete privações ilegais da liberdade.
Em uma entrevista ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas feita durante a 34° conferência de Repórteres e Editores Investigativos, na semana passada, onde von Bertrab e David Barstow, do New York Times, receberam o prêmio 2012 na categoria de grande meio impresso/online, a jornalista mexicana aconselhou seus colegas mexicanos a tirarem vantagem agora deste tipo de lei.
As mulheres hoje já são maioria nos meios de comunicação do México. De acordo com um estudo da organização Comunicação e Informação da Mulher, AC (CIMAC), há mais mulheres jornalistas no rádio e na televisão do que homens.
Durante seu discurso, 22 de junho, na 34a conferência de Repórteres e Editores Investigativos em San Antonio, Texas, Turati, uma repórter investigativa da revista mexicana Proceso e cofundadora da organização de jornalismo Periodistas de a Pie, descreveu a stuação do sul da fronteira, onde dezenas de jornalistas foram assassinados nos últimos 10 anos.
Um grupo de caricaturistas participarão na sexta, 14 de junho, de um leilão de caricaturas políticas para beneficiar nove jornalistas mexicanos que precisaram deixar seu lugar de origem devido a ameaças contra sua vida ou a de seus familiares e que atualmente vivem refugiados na Cidade do México.
Em entrevista à organização Repórteres Sem Fronteiras, a jornalista mexicana Verónica Basurto Gamero, que vive em exílio desde março, apontou as falhas do Mecanismo de Proteção aos Jornalistas que funciona em seu país. Basurto saiu de seu país após dois meses de ameaças e perseguições que a fizeram duvidar da “credibilidade” deste mecanismo de proteção.