O governador do estado mexicano de Sinaloa, Noroeste do país, pediu aos veículos de comunicação que mudem a imagem da região ao divulgarem notícias relacionadas ao narcotráfico e ao crime organizado, informou a Radio Fórmula.
As organizações internacionais Repórteres Sem Fronteiras, Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) e Casa dos Direitos dos Jornalistas no México exigiram das autoridades mexicanas a investigação do desaparecimento de jornalistas do país.
Uma jornalista presa no México iniciou uma greve de fome na noite da quarta-feira, 25 de julho, em protesto por ter sido transferida a uma clínica psiquiátrica, reportou o jornal El Universal.
Um fotógrafo do estado mexicano de Veracruz está desaparecido há uma semana, segundo a agência Proceso. A Procuradoria-Geral da Justiça de Veracruz investiga o sumiço de Miguel Morales Estrada, que cobre temas de polícia para o Diario de Poza Rica.
Vários homens arrombaram a casa de um jornalista e deixaram uma mensagem com uma ameaça de morte ao profissional, em Sonora, Noroeste do México, informou o jornal Nuevo Día, da cidade de Nogales.
Dos 67 assassinatos e 14 desaparecimentos registrados no México desde 2006, em apenas um caso o responsável foi sentenciado, destacou a Promotoria Especial para a Atenção a Crimes contra a Liberdade de Expressão (FEADLE).
A aprovação da recente legislação no México que permite a investigação de crimes contra jornalistas no âmbito federal, em vez de local é apenas o primeiro passo rumo à melhora em relação à terrível situação que a imprensa mexicana vive atualmente.
O governo do México assinou um Acordo Comercial contra a Falsificação (o ACTA), por meio de seu embaixador no Japão. A medida gerou polêmica, já que o Senado e a Comissão Federal de Telecomunicações recomendaram que o governo não aderisse ao acordo, pois isso poderia colocar em risco a liberdade de expressão.
Em um mesmo dia, 10 de julho, foram registrados três ataques com explosivos a veículos de comunicação no México, informou a Artigo 19.
Uma granada explodiu em frente à redação do jornal El Norte, na cidade de Monterrey, Norte do México, informou a agência Notimex. O diário é publicado pelo Grupo Reforma, cuja sede fica na Cidade do México.
A jornalista mexicana Sanjuana Martínez denunciou abuso de autoridade após ter sido presa em sua casa na quinta-feira, 5 de julho, na cidade de Monterrei, segundo publicou em seu blog.
Em Veracruz, estado mexicano onde nove jornalistas foram brutalmente assassinados em 18 meses, parlamentares aprovaram a criação da Comissão Estatal para a Atenção e Proteção de Jornalistas, informou o jornal El Universal.