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Artigo 19 nega que assassinato de fotógrafos mexicanos seja um ataque à liberdade de expressão

Segundo a organização Artigo 19, o recente assassinato de dois fotógrafos em Michoacán, México, não parece se tratar de um ataque à liberdade de expressão, segundo comunicado publicado em 20 de agosto.

Ainda de acordo com a organização, José Antonio Aguilar López e Arturo Barajas faziam imagens de festas privadas e de turistas, mas o segundo foi identificado como colaborador ocasional do Diario de Zamora, para o qual fotografava operações contra o crime organizado, explicou a AFP.

Mas a Artigo 19 informa que o Diario de Zamora deixou de publicar fotos e imagens de temas policiais depois do desaparecimento da repórter María Esther Aguilar Cansimbe, em 2009, e que a publicação negou ter o nome de Barajas em seu registro de colaboradores ou de tê-lo como colaborador recente.

"Ainda que a perda de duas vidas seja lamentável, com a informação disponível até o momento, a ARTIGO 19 não pode confirmar que os casos se tratem de assassinato ligados ao exercício da liberdade de expressão", explicou a organização.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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