Após o recente assassinato da jornalistas mexicana Regina Martínez, da revista Proceso; a Câmara dos Deputados do México aprovou, por unanimidade, a Lei de Proteção a Defensores dos Direitos Humanos e Jornalistas, no dia 30 de abril, informou a CNN México. O Senado já havia votado a favor da lei, que obriga o governo mexicano a proteger repórteres ameaçados. Agora, é preciso que o presidente a sancione, para que entre em vigor.
O assassinato de uma repórter mexicana no estado oriental de Veracruz despertou indignação e protestos para exigir que se investigue e castigue os responsáveis.
Autoridades de imigração do México revistaram a redação de um jornal no estado de Chiapas, na fronteira com a Guatemala, em busca de imigrantes ilegais, no dia 25 de abril, informou a agência Proceso.
Um jornal e uma emissora de rádio locais receberam ameaças de supostos líderes do cartel de drogas Los Zetas, na pequena cidade mexicana de Izúcar de Matamoros, informou o site e-Consulta.com
O Senado mexicano aprovou, no dia 24 de abril, uma lei que obriga o governo federal a dar proteção para jornalistas ameaçados.
Um repórter independente foi fisicamente agredido por supostos membros de uma facção criminosa no Estado de México, no dia 18 de abril, informou o site Al Margen.
Na segunda-feira, 23 de abril, com o fim da sua reunião de meio de ano, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) concluiu que as principais dificuldades enfrentadas pela imprensa nas Américas são "crimes contra jornalistas e governos arbitrários e intolerantes.”
O jornal digital mexicano Noticaribe denunciou que vem recebendo múltiplos ataques cibernéticos que tiraram seu site do ar durante semanas, informou a organização Artigo 19.
Brasil, México e Colômbia -- três dos 12 países do mundo com cinco ou mais casos ainda não solucionados de assassinatos de jornalistas -- de novo se encontram no Índice Anual de Impunidade do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Deputados federais mexicanos aprovaram, no dia 12 de abril, uma série de mudanças na atual Lei Federal de Rádio e Televisão, permitindo, entre outros pontos, que comunidades indígenas solicitem licenças para operar emissoras de rádio, segundo a organização Cencos e o jornal La Jornada.
Seguradoras e bancos têm se recusado a vender seguro de vida a jornalistas que trabalham em cidades afetadas pelo crime organizado no México, informou o jornal El Financiero.
Com o México e a América Central chegando a níveis recordes de violência - principalmente devido à escalada do tráfico de drogas - o presidente da Guatemala Otto Pérez Molina pretende levantar a controversa questão da legalização das drogas na Sexta Cúpula das Américas.