A Suprema Corte de Justiça do México (SCJN) absolveu cinco jornalistas processados por dano moral por uma juíza após publicar sobre as irregularidades na construção da nova sede do Tribunal Federal de Justiça Fiscal e Administrativa (TFJFA).
Uma granada explodiu em frente às instalações de uma emissora de TV no México, na noite do domingo 25 de março, na cidade de Matamoros, na fronteira com o estado americano do Texas, provocando apenas danos materiais, informou o El Universal.
Uma semana após o ataque com um carro-bomba às instalações do jornal Expreso no México, ainda sem que as autoridades tenham identificado os responsáveis, o Conselho Eleitoral distrital sancionou uma multa de 161 mil pesos (cerca de 12 mil dólares) à publicação Conexión Total, do mesmo grupo editorial no estado de Tamaulipas, informou o jornal Hoy Tamaulipas nesta quinta-feira, 29 de março.
O jornal mexicano Diario de Juárez denunciou que tem sido excluído da contratação de publicidade oficial da Secretaria de Segurança Pública federal desde o dia 20 de fevereiro.
Um carro-bomba explodiu em frente à sede de um jornal mexicano, no dia 19 de março, em Ciudad Victoria, capital do estado de Tamaulipas, informou a BBC. Com esse, chegou a 25 o número de ataques com armas ou explosivos a instalações de meios de comunicação no México nos últimos três anos - sem que nenhum deles tenha sido investigado pelas autoridades, segundo relatório da organização Artigo 19.
Em 2011, foram registrados 172 ataques contra a imprensa mexicana, entre eles nove assassinatos - contra 155 casos em 2010, segundo relatório da organização Artigo 19. O documento, intitulado Silêncio Forçado, o Estado cúmplice da violência contra a imprensa, destaca que mais da metade dos ataques foi cometidas por servidores públicos, segundo o revista Proceso.
Em 2011, foram registrados 172 ataques contra a imprensa mexicana, entre eles nove assassinatos - contra 155 casos em 2010, segundo relatório da organização Artigo 19. O documento, intitulado Silêncio Forçado, o Estado cúmplice da violência contra a imprensa, destaca que mais da metade dos ataques foi cometidas por servidores públicos, segundo o revista Proceso.
A maioria das agressões contra a imprensa no México provém das forças de segurança e as autoridades atuam como cúmplices do crime organizado ao deixar de investigar e castigar os ataques mais graves contra a liberdade de expressão, adiantaram vários veículos mexicanos sobre o relatório "Silêncio Forçado: o Estado, cúmplice da violência contra a imprensa no México", que será lançado pela organização Artigo 19 na terça-feira, 20 de março, na Cidade do México.
Com mais de um milhão de seguidores, o jornal mexicano El Universal tem mais audiência no Twitter que qualquer outro jornal entre os 100 mais populares da América Latina, de acordo com um site que classifica jornais por sua popularidade.
O diretor adjunto de um jornal local mexicano denunciou ter sido detido por uma hora na prefeitura de San Blas, na tentativa de obrigá-lo a revelar a fonte de uma matéria, informou o Centro de Jornalismo e Ética Pública (Cepet, na sigla em espanhol).
Uma revista da fronteiriça cidade de Tijuana, México, denunciou que seus jornalistas receberam ameaças de morte na seção de comentários de seu site, de acordo com o Centro de Jornalismo e Ética Pública (CEPET, na sigla em espanhol).
Os senadores mexicanos aprovaram um projeto de lei para que as autoridades federais sejam competentes para investigar, perseguir e punir os crimes cometidos contra jornalistas ou qualquer ataque que afete o direito à informação, liberdade de expressão ou de imprensa, informou por meio de um comunicado o Senado da República.