Na segunda-feira, 23 de abril, com o fim da sua reunião de meio de ano, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) concluiu que as principais dificuldades enfrentadas pela imprensa nas Américas são "crimes contra jornalistas e governos arbitrários e intolerantes.”
O jornal digital mexicano Noticaribe denunciou que vem recebendo múltiplos ataques cibernéticos que tiraram seu site do ar durante semanas, informou a organização Artigo 19.
Brasil, México e Colômbia -- três dos 12 países do mundo com cinco ou mais casos ainda não solucionados de assassinatos de jornalistas -- de novo se encontram no Índice Anual de Impunidade do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Deputados federais mexicanos aprovaram, no dia 12 de abril, uma série de mudanças na atual Lei Federal de Rádio e Televisão, permitindo, entre outros pontos, que comunidades indígenas solicitem licenças para operar emissoras de rádio, segundo a organização Cencos e o jornal La Jornada.
Seguradoras e bancos têm se recusado a vender seguro de vida a jornalistas que trabalham em cidades afetadas pelo crime organizado no México, informou o jornal El Financiero.
Com o México e a América Central chegando a níveis recordes de violência - principalmente devido à escalada do tráfico de drogas - o presidente da Guatemala Otto Pérez Molina pretende levantar a controversa questão da legalização das drogas na Sexta Cúpula das Américas.
Um grupo de agricultores no México usou três jornalistas como reféns e ameaçaram queimá-los vivos para exigir apoios econômicos das autoridades do estado de Campeche, no sudeste do país, segundo informou o jornal Milenio.
A Comissão de Direitos Humanos do Distrito Federal informou, no dia 9 de abril, que março passado foi o mês com o maior número de ataques contra jornalistas e meios de comunicação no México, em comparação com meses anteriores, segundo a Organización Editorial Mexicana.
Um editorial publicado no jornal El Diario, de Ciudad Juárez, denuncia que as autoridades mexicanas deixaram impune o assassinato de um de seus jornalistas, cometido em 2008.
Sete anos após o desaparecimento do repórter Alfredo Jiménez Mota, do jornal El Imparcial, seus familiares e os diretores da publicação pediram às autoridades mexicanas voltem a investigar o caso.
A Suprema Corte de Justiça do México (SCJN) absolveu cinco jornalistas processados por dano moral por uma juíza após publicar sobre as irregularidades na construção da nova sede do Tribunal Federal de Justiça Fiscal e Administrativa (TFJFA).
Uma granada explodiu em frente às instalações de uma emissora de TV no México, na noite do domingo 25 de março, na cidade de Matamoros, na fronteira com o estado americano do Texas, provocando apenas danos materiais, informou o El Universal.