Para tentar evitar agressões da polícia, repórteres de Ciudad Juárez optaram pela cobertura de ações policiais em grupo na cidade fronteiriça do México, considerada a segunda mais violenta do mundo - e que ocupava o primeiro lugar desde 2009. “Enquanto um conversa ou discute com os policiais, outros estão com suas câmaras, para o caso de ocorrer alguma agressão, tornando públicos esses incidentes”, explica Alfredo Quijano, diretor editorial do jornal local Norte.
Doze clubes de futebol mexicano anunciaram que impedirão repórteres de um tablóide mexicano de entrar em seus estádios para mostrar solidariedade com o Clube Chivas de Guadalajara, informou a revista Proceso de sábado, 18 de fevereiro.
O jornal mexicano El Buen Tono divulgou um vídeo com imagens de um ataque armado contra suas instalações ocorrido na noite de 5 de novembro de 2011, informou o jornal Milenio nesta quarta-feira, 15 de fevereiro.
A Câmara Nacional da Indústria do Rádio e da Televisão (CIRT), que representa a maioria das empresas de rádio e TV do México, anunciou que recorrerá a instâncias internacionais para denunciar a atual lei eleitoral, por atentar contra as liberdade de expressão e imprensa, informou o El Universal.
Um parlamentar mexicano apresentou um projeto de lei para regular a cobertura jornalística sobre a prisão de suspeitos de participação no crime organizado, informou a agência estatal de notícias Notimex.
Os editores de uma revista da turística cidade de Cancún, no México, denunciaram que a publicação foi falsificada no domingo 5 de fevereiro, informou o NotiSureste.
A Rede de Jornalistas de Juárez registrou três agressões da polícia municipal a jornalistas em uma semana em Ciudad Juárez, México. A mais recente foi na noite de sexta-feira, 3 de fevereiro, quando policiais prenderam e espancaram um repórter do El Diario no estacionamento do jornal, de acordo com Clases de Periodismo e Objetivo Radio.
Em dois diferentes casos, policiais agrediram jornalistas no México no dia 30 de janeiro. Um fotógrafo do jornal Noroeste, além de ser agredido, teve sua câmera fotográfica levada, informou a própria publicação. Horas depois, o profissional recuperou o equipamento, mas suas imagens de um confronto durante o qual três militares morreram, na cidade de Guasave, em Sinaloa, haviam sido apagadas.
Uma repórter mexicana que atualmente vive no Canadá luta para não ser deportada. Ela acredita que sua volta ao México equivale a uma sentença de morte, inclusive para sua família, informaram as agências Associated Press e Canadian Press. Karla Berenice García Ramírez, que denunciou corrupção no ministério da Cultura de seu país, pediu asilo no Canadá em 2008, mas sua solicitação foi negada em 2010 e uma ordem de deportação foi emitida em novembro de 2011, explicou o jornal Vancouver Sun.
“México é o país onde há assassinatos, mas não há assassinos”, disse o poeta mexicano Homero Aridjis para protestar pela impunidade que rege os crimes contra jornalistas, durante um evento convocado pela organização internacional de escritores PEN Club na Ciudad de México no domingo, 29 de janeiro.
A jornalista mexicana Lydia Cacho, que denunciou uma rede de prostituição infantil, e o italiano Roberto Saviano, autor do livro "Gomorra", foram escolhidos por um júri sueco como os vencedores do prêmio Olof Palme 2011, informou a agência AFP.
Depois de o Tribunal Eleitoral de México ordenar que mais de 60 emissoras de rádio e TV sejam investigadas por entrevistar candidatos ao governo do estado de Michoacán, a Câmara Nacional da Indústria de Rádio e TV enviou ao Instituto Federal Eleitoral (IFE) um questionário para o esclarecimentos das regras para a transmissão de debates nos veículos de comunicação, informou o diário Milenio.