A Rede de Jornalistas de Juárez registrou três agressões da polícia municipal a jornalistas em uma semana em Ciudad Juárez, México. A mais recente foi na noite de sexta-feira, 3 de fevereiro, quando policiais prenderam e espancaram um repórter do El Diario no estacionamento do jornal, de acordo com Clases de Periodismo e Objetivo Radio.
Em dois diferentes casos, policiais agrediram jornalistas no México no dia 30 de janeiro. Um fotógrafo do jornal Noroeste, além de ser agredido, teve sua câmera fotográfica levada, informou a própria publicação. Horas depois, o profissional recuperou o equipamento, mas suas imagens de um confronto durante o qual três militares morreram, na cidade de Guasave, em Sinaloa, haviam sido apagadas.
Uma repórter mexicana que atualmente vive no Canadá luta para não ser deportada. Ela acredita que sua volta ao México equivale a uma sentença de morte, inclusive para sua família, informaram as agências Associated Press e Canadian Press. Karla Berenice García Ramírez, que denunciou corrupção no ministério da Cultura de seu país, pediu asilo no Canadá em 2008, mas sua solicitação foi negada em 2010 e uma ordem de deportação foi emitida em novembro de 2011, explicou o jornal Vancouver Sun.
“México é o país onde há assassinatos, mas não há assassinos”, disse o poeta mexicano Homero Aridjis para protestar pela impunidade que rege os crimes contra jornalistas, durante um evento convocado pela organização internacional de escritores PEN Club na Ciudad de México no domingo, 29 de janeiro.
A jornalista mexicana Lydia Cacho, que denunciou uma rede de prostituição infantil, e o italiano Roberto Saviano, autor do livro "Gomorra", foram escolhidos por um júri sueco como os vencedores do prêmio Olof Palme 2011, informou a agência AFP.
Depois de o Tribunal Eleitoral de México ordenar que mais de 60 emissoras de rádio e TV sejam investigadas por entrevistar candidatos ao governo do estado de Michoacán, a Câmara Nacional da Indústria de Rádio e TV enviou ao Instituto Federal Eleitoral (IFE) um questionário para o esclarecimentos das regras para a transmissão de debates nos veículos de comunicação, informou o diário Milenio.
A Suprema Corte de Justiça do México revisará um litígio iniciado por empresários petroleiros contra jornalistas da revista Contralínea, exigindo o pagamento de uma indenização por suposto dano moral, informou a agência Notimex.
Um fotógrafo mexicano denunciou ter sido agredido e detido por policiais da cidade fronteiriça de Juárez que prendiam um moradores de rua, segundo o Centro de Jornalismo e Ética Pública (CEPET, na sigla em espanhol).
Por meio de sua embaixada no México, o governo dos Estados Unidos anunciou que investirá cinco milhões de dólares para melhorar a segurança dos jornalistas mexicanos nos próximos quatro anos, informou a CNN México.
As investigações apontam que o reórter mexicano Raúl Régulo Garza Quirino foi assassinado por engano no estado de Nuevo León, de acordo com a organização Repórteres Sem Fronteiras.
No mesmo dia em que o México foi considerado o país mais perigoso do mundo para exercer o jornalismo, segundo um estudo do Instituto Internacional de Imprensa (IPI) publicado na sexta-feira, 6 de janeiro, um grupo armado assassinou o repórter Raúl Régulo Garza Quirino no estado de Nuevo León, norte do México, informou o site Proceso.
Profissionais de imprensa do México e do Equador celebraram o Dia do Jornalista esta semana, mas o panorama nos dois países é desolador, segundo os jornais Vanguardia e Hoy. O México, país onde sete jornalistas foram assassinados em 2011 e considerado um dos mais perigosos do mundo para o exercício da profissão, comemorou o Dia do Jornalista na quarta-feira 4 de janeiro. No dia seguinte, foi a vez do Equador, onde o presidente Rafael Correa tenta limitar a liberdade de expressão.