Milhares de pessoas protestaram nas ruas das principais cidades mexicanas contra a onda de violência relacionada ao tráfico de drogas que, desde 2006, já deixou mais de 35 mil mortos. As manifestações foram organizadas pelo jornalistas e escritor Javier Sicilla, cujo filho foi uma das sete pessoas assassinadas nesta semana na cidade de Cuernavaca, informaram o Mileno e a CDN.
O jornalista mexicano Alejandro Suverza foi preso no aeroporto da Cidade do México, supostamente levando 57 mil dólares em embalagens de chicletes e outros itens, informou o El Universal.
O jornal Reforma, um dos principais do México e dos primeiros a cobrar pelo conteúdo online por meio de um chamado “paywall”, agora estuda cobrar por aplicativos para smartphones lançados nos últimos dois anos, revelou um executivo do grupo Reforma.
Jornalistas da violenta Ciudad Juárez, no México, e de Managua, capital da Nicarágua, relataram ter sido agredidos por policiais no exercício das suas funções profissionais.
Pela terceira vez desde setembro, um edifício do jornal El Norte, pertencente ao Grupo Reforma e localizado na cidade mexicana de Monterrey, foi atacado com uma granada, segundo o Vanguardia.
México e Honduras se uniram ao ranking de países onde a imprensa não é considerada livre ou independente, de acordo com um estudo da Freedom House lançado hoje, 2 de maio, informou o Christian Science Monitor. O relatório Liberdade de Imprensa 2011: um levantamento global da independência da mídia descobriu que a liberdade de imprensa mundial caiu a seus níveis mais baixos em mais de uma década, com a América Latina experimentando os mais graves retrocessos. O relatório foi lançado como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
A Suprema Corte do México negou recurso de um grupo de 15 intelectuais contra um artigo constitucional que proíbe os cidadãos de contratar espaços de propaganda eleitoral no rádio e na TV, informou o Milenio.
Em decisão inédita a favor da transparência sobre as consequências da violência ligada ao narcotráfico no México, o Instituto Federal de Acesso à Informação (IFAI) ordenou que o serviço de inteligência mexicano divulgue o número preciso de pessoas mortas durante confrontos entre criminosos e contra as forças de segurança do país, informou o El Universal.
Pouco depois de um apresentador da Televisa ser encontrado morto no Norte do México, a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou o desaparecimento de outro jornalista no Leste do país, onde, nos últimos quatro anos, a violência ligada ao narcotráfico disparou, informou o Terra.
Após o fechamento de duas rádios comunitárias mexicanas nas últimas duas semanas, a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC) pediu às autoridades do país que parem de criminalizar as emissoras comunitárias, informou a Púlsar, agência informativa da AMARC na América Latina e no Caribe.
O apresentador da rede de TV mexicana Televisa José Luis Cerda foi encontrado morto na cidade de Monterrey, no Norte do país. Ele havia sido sequestrado por homens armados no dia anterior. Nos últimos meses foram registrados vários ataques contra jornalistas e veículos de imprensa na região, informou o Terra.
Aproximadamente 50 veículos de imprensa fizeram um acordo sobre a cobertura do narcotráfico no México, cujo objetivo é evitar a publicação de imagens e histórias violentas, assim como garantir a segurança dos jornalistas expostos à crescente violência do crime organizado no país. Nos últimos quatro anos, mais de 34 mil pessoas morreram, informou a W Radio.