Pela terceira vez desde setembro, um edifício do jornal El Norte, pertencente ao Grupo Reforma e localizado na cidade mexicana de Monterrey, foi atacado com uma granada, segundo o Vanguardia.
México e Honduras se uniram ao ranking de países onde a imprensa não é considerada livre ou independente, de acordo com um estudo da Freedom House lançado hoje, 2 de maio, informou o Christian Science Monitor. O relatório Liberdade de Imprensa 2011: um levantamento global da independência da mídia descobriu que a liberdade de imprensa mundial caiu a seus níveis mais baixos em mais de uma década, com a América Latina experimentando os mais graves retrocessos. O relatório foi lançado como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
A Suprema Corte do México negou recurso de um grupo de 15 intelectuais contra um artigo constitucional que proíbe os cidadãos de contratar espaços de propaganda eleitoral no rádio e na TV, informou o Milenio.
Em decisão inédita a favor da transparência sobre as consequências da violência ligada ao narcotráfico no México, o Instituto Federal de Acesso à Informação (IFAI) ordenou que o serviço de inteligência mexicano divulgue o número preciso de pessoas mortas durante confrontos entre criminosos e contra as forças de segurança do país, informou o El Universal.
Pouco depois de um apresentador da Televisa ser encontrado morto no Norte do México, a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou o desaparecimento de outro jornalista no Leste do país, onde, nos últimos quatro anos, a violência ligada ao narcotráfico disparou, informou o Terra.
Após o fechamento de duas rádios comunitárias mexicanas nas últimas duas semanas, a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC) pediu às autoridades do país que parem de criminalizar as emissoras comunitárias, informou a Púlsar, agência informativa da AMARC na América Latina e no Caribe.
O apresentador da rede de TV mexicana Televisa José Luis Cerda foi encontrado morto na cidade de Monterrey, no Norte do país. Ele havia sido sequestrado por homens armados no dia anterior. Nos últimos meses foram registrados vários ataques contra jornalistas e veículos de imprensa na região, informou o Terra.
Aproximadamente 50 veículos de imprensa fizeram um acordo sobre a cobertura do narcotráfico no México, cujo objetivo é evitar a publicação de imagens e histórias violentas, assim como garantir a segurança dos jornalistas expostos à crescente violência do crime organizado no país. Nos últimos quatro anos, mais de 34 mil pessoas morreram, informou a W Radio.
Em meio aos “apagões informativos” causados pela violência ligada ao narcotráfico na região da fronteira com os Estados Unidos, as redes sociais se transformaram em uma importante fonte de informação para os cidadãos, mas não substituem o jornalismo no México, afirma o veterano jornalista mexicano Jacinto Rodríguez, que já escreveu para os principais veículos do país.
Um grupo de organizações civis exigiu do governo mexicano mais proteção para jornalistas e ativistas de direitos humanos nas regiões Leste e Norte do país, onde se concentra a violência, informou o La Jornada.
Gabino Cué, governador do estado mexicano de Oaxaca, criou uma promotoria especial para investigar novamente a morte de 26 pessoas durante protestos contra o governo estadual em 2006, informaram o Milenio e a Associated Press. Entre as vítimas, está o jornalista americano Bradley Will.
Apenas dois dias após a divulgação de um relatório sobre a liberdade de expressão no México, que denunciou o crescimento do número de casos de agressões de policiais e militares contra jornalistas, um cinegrafista da rede Televisa foi detido e golpeado por agentes de segurança no estado de Coahuila, Norte do país, no dia 4 de março, informou a imprensa local.