Diferentes versões do confronto violento entre simpatizantes do presidente Hugo Chávez e do candidato de oposição, Henrique Capriles, revelam a polarização da imprensa venezuelana a menos de um mês das eleições presidenciais no país.
Em carta divulgada no dia 7 de setembro, o sindicato de jornalistas do diário estatal chileno La Nación anunciou o fechamento definitivo da publicação pelo governo, segundo a AFP.
No Paraguai, 27 jornalista da TV pública foram despedidos, segundo a Repórteres Sem Fronteiras.
A União Latino-americana de Agências de Notícias (ULAN) acusou os meios privados de promover "golpes suaves" na América Latina e suspendeu a afiliação da agência estatal de Informações do Paraguai (IP Paraguay).
A Repórteres Sem Fronteiras manifestou, no dia 27 de junho, preocupação com os sinais de censura e perda da liberdade de expressão” no Paraguai, após a polêmica destituição do presidente Fernando Lugo, no dia 22, especialmente com a tentativa do novo governo de censurar a TV Pública de Paraguay. A emissora havia sido lançada como o primeiro canal público de TV pelo governo Lugo, em maio de 2011.
O Ministério Público da Venezuela começou a investigar os ataques contra jornalistas do Sistema Nacional de Meios Públicos (SNMP) na quinta-feira, 24 de maio, informou o El Universal. O alerta foi feito pela fiscal geral da República, Luisa Ortega Díaz, no programa de rádio que apresenta às quintas-feiras na Rádio Nacional da Venezuela.
Desconhecidos atiraram contra o canal Vive TV, no estado de Zulia, no oeste da Venezuela, no último domingo, 31 de julho, deixando duas pessoas feridas, informou o jornal El Universal.
O Colégio Nacional de Jornalistas da Venezuela (CNP) acusou a mídia estatal de difundir mensagens de "ódio" e pediu às autoridades que tomem medidas para impedir essa prática com a mesma rapidez de suas decisões contra meios privados, em referência ao recente processo contra o canal de TV de oposição Globovisión, informou o El Universal.
O governo de El Salvador anunciou um plano para transformar as emissoras de rádio e TV estatais em veículos públicos autônomos, na intenção de evitar que elas continuem servindo aos interesses políticos, informou a AFP.
Os senadores argentinos aprovaram, por unanimidade, as linhas gerais do projeto que garante o livre acesso à informação pública na Argentina, informou o jornal La Nación. O texto ainda passará pela Câmara dos Deputados depois de outra discussão no Senado no final deste mês, para chegar a um consenso sobre o conteúdo do projeto, dizem a Perfil e a agência estatal Télam.
O governo equatoriano ampliou sua presença na mídia na segunda-feira, 6 de setembro, com o lançamento de "PP, El Verdadero", um jornal popular que, nas palavras do presidente Rafael Correa, visa "contrariar os poderes fáticos disfarçados de meios de comunicação" no país, informaram a AFP e a agência Andes.
Nesta entrevista ao jornal argentino Página 12, o ministro de comunicações do Paraguai, Augusto dos Santos, disse que o governo pretende lançar a primeira TV pública do país em maio de 2011, com 17 retransmissoras.