Os eleitores brasileiros terão uma ajudante robô para combater a desinformação nas eleições gerais deste ano. O nome dela é Fátima, uma bot conversacional que está sendo desenvolvida pela equipe do site de checagem Aos Fatos em parceria com o Facebook. O lançamento está programado para junho.
O combate às fake news provavelmente será uma prioridade para várias instâncias do poder público do Brasil, que terá eleições nacionais no ano que vem. Congresso Nacional, Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Exército e Polícia Federal já acenaram para a importância da diminuição de notícias fabricadas disseminadas nas redes sociais para evitar um impacto negativo nas disputas para a presidente, governadores, deputados e senadores.
Por cinco anos, o braço do Hacks/Hackers de Buenos Aires e da Argentina reuniu milhares de jornalistas e especialistas em tecnologia nessa cidade para discutir o futuro das notícias e inovações. Em setembro, a conferência conhecida como Media Party abordará uma das maiores ameaças para a indústria de notícias e também uma das maiores oportunidades de inovação: as notícias falsas.
Um grupo de jornalistas, pesquisadores e veículos de comunicação brasileiros se reuniu para criar uma espécie de selo de credibilidade para o jornalismo. O projeto, uma parceria do Projor (Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo) e da Unesp, com patrocínio do Google Brasil, quer desenvolver protocolos e ferramentas para identificar e certificar conteúdo confiável na internet. O objetivo é diferenciar o jornalismo de qualidade do ruído online, diante de uma onda global de notícias falsas.
Atualmente, as manchetes de todo o mundo muitas vezes parecem absurdas. Escritores latino-americanos aproveitaram a estranheza das situações políticas e econômicas de seus países para criar conteúdo para a crescente lista de publicações satíricas da região.
O jornalista Leonardo Sakamoto, fundador da Repórter Brasil, portal especializado no combate ao trabalho escravo no Brasil, recebeu ameaças de morte após uma entrevista falsa com ele ter sido divulgada por um jornal mineiro.
O ex-presidente peruano Alberto Fujimori (1990-2000) recebia antes de serem publicadas as manchetes e os conteúdos dos jornais sensacionalistas - que buscavam difamar seus adversários durante a campanha eleitoral presidencial de 2000. O então assessor da presidência Vladimiro Montesinos tinha acesso ao material através de telefonemas, segundo testemunhou Mario Ruiz Agüero, ex-secretário do assessor, durante audiência no julgamento de Fujimori no caso de Barbadillo em Lima.
A Justiça de Minas Gerais decretou nesta segunda-feira, 20 de janeiro, a prisão preventiva do jornalista Marco Aurélio Flores Carone, editor do site Novojornal, a pedido do Ministério Público sob a acusação de que ele estaria atacando testemunhas de processos nos quais figura como réu, informou o jornal Estado de Minas.
O Penguin News, único jornal das Ilhas Malvinas/Falkland, em inglês, publicou uma entrevista falsa com o chanceler argentino Héctor Timerman, logo depois de ele se negar a falar com a publicação, informou o La Nación.
O procurador da República Dominicana, Francisco Domínguez Brito, começará uma investigação sobre uma série de mensagens falsas enviadas a meios de comunicação, segundo a agência de notícias UPI.
O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, acusou dois jornais de conspirar contra ele, por conta da publicação de um comunicado da Suprema Corte no qual os magistrados exigem do chefe do poder Executivo que respeite a independência do poder Judicial, informou o diário La Prensa.
O premiado fotojornalista Bryan Patrick foi demitido do Sacramento Bee por manipular fotografias, anunciou o jornal no sábado, 4 de fevereiro. A análise do trabalho de Patrick mostrou que havia fotos alteradas desde pelo menos 2009, disse o jornal.