Jornalistas na capital peruana enfrentaram um número recorde de 105 casos de agressão enquanto faziam seus trabalhos, especialmente durante os meses das campanhas eleitorais presidenciais que foram marcadas por uma alta polarização social, política e da mídia.
A LatAm Journalism Review conversou com cinco jornalistas da região que sofreram algum tipo de violência física na cobertura de protestos recentes em Chile, Bolívia, Peru, Brasil e Colômbia e mostra a vulnerabilidade de profissionais de imprensa diante de manifestantes de diferentes correntes políticas e também das forças de segurança.
Após as declarações do presidente peruano Pedro Castillo de que não dará dinheiro de publicidade estatal aos meios de comunicação que deturpem os fatos, várias organizações de liberdade de imprensa no país destacaram que a contratação de publicidade oficial é responsabilidade do Estado, não do presidente, e que isso não deve representar uma recompensa ou punição política.
A justiça peruana condenou o ex-assessor presidencial de Alberto Fujimori, Vladimiro Montesinos, a 17 anos de prisão pelo sequestro, em abril de 1992, do jornalista peruano Gustavo Gorriti. O jornalista disse que, embora a condenação lhe pareça correta, acabou sendo um processo muito longo
O parto durante a migração, a epidemia de Zika e pandemia de COVID-19 foram os temas vencedores da nona edição do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde, que celebra a cobertura de saúde na América Latina.
Para entender as barreiras para jornalistas com deficiência que desejam entrar nas redações e como as pessoas com deficiência são retratadas na mídia, a LatAm Journalism Review (LJR) conversou com jornalistas com deficiência sobre suas experiências trabalhando em redações e ouviu suas dicas para escrever com uma abordagem de direitos humanos.
Jornalistas peruanos de dois meios de comunicação são perseguidos e ameaçados online por apoiadores de grupos ultraconservadores e antivacina
A Epicentro TV nasceu como uma espécie de cooperativa de seis jornalistas que saíram de um dos noticiários televisivos de maior prestígio do Peru, o Cuarto Poder, após uma crise de credibilidade na mídia tradicional peruana durante as eleições polarizadas de abril e junho de 2021.
Nos últimos anos tem ocorrido uma primavera de meios feministas na América Latina, muitos começando com o MeToo (Estados Unidos, 2017) ou Ni una menos (Argentina, 2015), que buscam reivindicar questões relacionadas a mulheres, mulheres trans e a comunidade LGBTQ+ nos conteúdos da imprensa e na discussão pública.
O que começou como uma experiência jornalística durante o primeiro ano da pandemia tornou-se uma coalizão latino-americana de jovens meios de comunicação que abordam questões de direitos humanos com uma perspectiva de gênero, a Coalizão LATAM.