Nos últimos anos tem ocorrido uma primavera de meios feministas na América Latina, muitos começando com o MeToo (Estados Unidos, 2017) ou Ni una menos (Argentina, 2015), que buscam reivindicar questões relacionadas a mulheres, mulheres trans e a comunidade LGBTQ+ nos conteúdos da imprensa e na discussão pública.
A Human Rights Watch (HRW) e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) alertaram nesta semana que governos estão usando a pandemia do novo coronavírus para publicar medidas que ameaçam a liberdade de expressão. As duas organizações citaram o caso da Bolívia, e o CPJ destacou ainda a situação em Porto Rico.
A edição 2019 do Prêmio Latino-Americano de Jornalismo Investigativo 'Javier Valdez' reconheceu jornalistas do Quinto Elemento Lab (México), TV Globo (Brasil) e do Centro de Jornalismo Investigativo (CPI) de Porto Rico, pela excelência em jornalismo.
O CPI publicou uma reportagem sobre mensagens vazadas de um chat privado entre o governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, e seu círculo íntimo. As mensagens levaram a grandes protestos populares. Onze dias depois, Rosselló anunciou que renunciaria ao cargo.
Meios de comunicação do Brasil, México, Argentina, Venezuela e Porto Rico levaram prêmios para casa como parte dos Prêmios LATAM Digital Media Awards, apresentados pela Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA).
Os vencedores do Prêmio Latino-Americano Javier Valdez de Jornalismo Investigativo foram apresentados durante a Conferência Latino-Americana de Jornalismo Investigativo (Colpin), realizada de 8 a 11 de novembro em Bogotá, Colômbia.
Depois que o governo de Porto Rico publicou que a passagem do furacão Maria sobre a ilha deixou apenas 64 pessoas mortas, meios locais como o Centro de Jornalismo Investigativo (CPI, por sua sigla em espanhol) começaram a questionar as estatísticas oficiais e investigar.
Os meios de comunicação internacionais e porto-riquenhos se instalaram no Centro de Convenções de Porto Rico, criando uma redação de facto no mesmo edifício onde representantes do governo dão coletivas de imprensa e cidadãos buscam recursos.
Bolívia, Cuba, Equador, México, República Dominicana e Porto Rico foram os países das Américas que, de acordo com o Relatório 2013 da Anistia Internacional 'O estado dos Direitos Humanos no Mundo' apresentaram casos de violações ou possíveis ameaças à liberdade de expressão durante 2012.
Organizações jornalísticas de Porto Rico condenaram uma ordem judicial que obriga uma jornalista a revelar uma fonte confidencial, informou o diário El Nuevo Día.