Durante o 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas, um painel de especialstas moderado pelo reconhecido jornalista peruano Gustavo Gorriti, diretor do IDL-Reporteros, advertiu que apesar da Internet ser um recurso imprescindível para os jornalistas, não deixa de ser uma poderosa ferramenta de ataque aos próprios jornalistas se não forem tomadas as devidas precauções. O painel, "Segurança e Proteção no Ciberespaço: Ameaças e vulnerabilidades enfrentadas por jornalistas e meios digitais", foi realizado nesta segunda, 21 de maio, como parte do Fórum, que continuará até esta terça, 22 de maio, em Aus
“Proteger os jornalistas não é uma recomendação, mas uma obrigação institucional do Estado”, declarou a relatora especial para a liberdade de expressão da Organização de Estados Americanos (OEA), Catalina Botero, durante seu discurso no Décimo Fórum de Austin sobre Jornalismo nas Américas, dedicado nesta ocasião a tratar da Segurança e Proteção de Jornalistas, organizado pelo Centro Knight entre os dias 20 e 22 de maio de 2012.
Apesar de criticar a imprensa justamente no Dia do Jornalista, celebrado na Bolívia no dia 10 de maio, o presidente do país, Evo Morales, disse que a liberdade de imprensa está "garantida" e aprovou um projeto de Lei de Seguro de Vida para os repórteres, informaram a agência de notícias EFE, o diário La Razón e a rádio FM Bolivia.
Após o assassinato de quatro jornalistas em Veracruz, no México, em menos de uma semana, alguns diretores de veículos locais ordenaram que seus repórteres não fossem aos funerais de seus colegas como uma medida de proteção, informou a agência AFP.
Menos de 15% da população mundial vivem em países com total liberdade de imprensa - o nível mais baixo em mais de uma década -, segundo o mais recente relatório da organização Freedom House, Liberdade de Imprensa 2012, publicado no dia 1 de maio. O ranking mundial foi divulgado às vésperas do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em 3 de maio.
Após o recente assassinato da jornalistas mexicana Regina Martínez, da revista Proceso; a Câmara dos Deputados do México aprovou, por unanimidade, a Lei de Proteção a Defensores dos Direitos Humanos e Jornalistas, no dia 30 de abril, informou a CNN México. O Senado já havia votado a favor da lei, que obriga o governo mexicano a proteger repórteres ameaçados. Agora, é preciso que o presidente a sancione, para que entre em vigor.
O governo boliviano aprovou um decreto para que os donos de meios de comunicação garantam o transporte noturno para jornalistas e outros trabalhadores da imprensa, de porta a porta, das 22h às 7h, informou a rádio FM Bolivia.
Um grupo de 29 veículos e organizações de imprensa recorreu à Corte de Apelações dos Estados Unidos para tentar manter uma decisão que impede promotores de forçar o repórter do New York Times James Risen a revelar suas fontes, informou o Politico. Como "Amicus Curiae" (quando terceiros participam de um processo judicial), o grupo argumenta que "a confidencialidade da comunicação entre os jornalistas e suas fontes tem sido vital para garantir que a imprensa efetivamente desempenhe seu papel, protegido pela Constituição, de divulgar informações para o público".
Depois de a polícia de Trinidad e Tobago revistar a redação do jornal Newsday e a casa do repórter Andre Bagoo, no dia 9 de fevereiro, a Associação de Mídia de Trinidad e Tobago (MATT) pediu que a polícia se desculpe e devolva o disco rígido e os computadores pessoais de Bagoo, informou o Trinidad Express.
Na quinta-feira 1 de dezembro, o WikiLeaks divulgou um banco de dados com mais de 287 arquivos que "expõem as atividades de cerca de 160 empresas de 25 países que desenvolvem tecnologias para rastrear e vigiar pessoas por meio de aparelhos de celular, contas de email e históricos de busca na internet", informou a France Presse.
Embora a violência contra os jornalistas no Paraguai seja menor do que no México, em Honduras ou na Colômbia, os profissionais de imprensa do país correm riscos diariamente, especialmente em regiões de fronteira controladas por máfias internacionais, desempenhando suas tarefas sozinhos e sem recursos e lidando com fontes frequentemente comprometidas pela corrupção, afirma um relatório da Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Uma proposta em trâmite na Câmara dos Deputados pretende obrigar as empresas jornalísticas a contratar seguro de vida para jornalistas transferidos para áreas de conflito, com cobertura relativa a riscos de morte e invalidez, , informa a Agência Câmara.