O decano da imprensa venezuelana poderá circular a sua versão impressa por aproximadamente três semanas, a partir desta quinta-feira, 12 de janeiro. No entanto, para os donos do jornal e seus mais de 180 trabalhadores continua a incerteza se o Ceam vai autorizar o El Impulso a comprar outro novo lote de papel de imprensa que os permita seguir produzindo e publicando a edição impressa, sem interrupções.
Autoridades informaram à revista semanal mexicana Zeta que um grupo de criminosos ordenou um ataque ao veículo, após a publicação de fotos de supostos membros de um cartel de crime organizado na capa do número do dia 25 de novembro, segundo a Zeta.
Adela Navarro Bello, co-diretora da publicação semanal mexicana Zeta, no estado de Baja California, denunciou um suposto plano das autoridades estaduais para realizar uma campanha de difamação contra ela.
O Buenos Aires Herald, jornal diário de língua inglesa mais antigo da América Latina, está em transição para se tornar uma publicação semanal. A última edição impressa diária é do dia 26 de outubro.
Carlos Fernando Chamorro, diretor da revista da Nicarágua Confidencial, disse que o exército do país tem espionado a sua publicação e os seus funcionários.
La Nueva Província, um dos jornais mais antigos e tradicionais da Argentina, recentemente renomeado La Nueva, anunciou que a sua publicação vai deixar de diária, limitando a sua tiragem para três dias por semana.
Após dez anos produzindo jornalismo investigativo reconhecido em todo mundo, a revista mexicana Emeequis anunciou seu fim.
No ultimo dia do ano de 2015, o jornal brasileiro O Mossoroense imprimiu sua última edição em papel, e passa agora a oferecer somente conteúdo digital – em seu site e no aplicativo. Criado em 1872 na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, o jornal é o terceiro mais antigo do Brasil, segundo a Associação Nacional de Jornais.
O jornal mais antigo da Venezuela, El Impulso, é a mais recente publicação a evitar por pouco uma paralisação em suas atividades graças à crise de escassez de papel-jornal em curso, que já afetou cerca de 40 jornais e revistas de todo o país desde o ano passado.
Após 32 anos de publicação impressa, o diário equatoriano Hoy anunciou que vai sair de circulação, curvando-se diante da política do governo Correa que muitos alegam ter a intenção de paralisar a imprensa independente. Hoy, conhecida como um veículo de oposição, vai continuar com sua edição digital.
A organização de jornais colombianos Andiarios (Asociación Nacional de Diarios) mandou na terça-feira, 1º de abril, de Cartagena, 52 toneladas de papel para diários venezuelanos afetados pela falta de papel na Venezuela causada pelas dificuldades para adquirir as divisas necessárias para importar papel.
Após o fechamento de vários veículos, centenas de profissionais e estudantes de jornalismo realizaram em 28 de janeiro uma marcha na capital da Venezuela para exigir do governo a venda de divisas para a compra de papel-jornal e fizeram um chamada para ocupar as ruas de Caracas até conseguir que o governo resolva a situação, informou o El Nacional.