Os ataques à imprensa são, sem dúvida, um dos principais desafios enfrentados pelos meios de comunicação e jornalistas na América Latina. Discutir o estado do jornalismo digital na região também implica reconhecer os obstáculos à liberdade de imprensa. Jornalistas da Guatemala, Peru e Venezuela abordaram esses desafios durante o 17º Colóquio Ibero-americano de Jornalismo Digital.
Com suas campanhas contra meios independentes, governos de vários países latino-americanos estão começando a ameaçar a liberdade de imprensa. O extremo de Nicolás Maduro e Daniel Ortega com bloqueios e fechamentos de meios de comunicação poderia ser replicado?
Os meios independentes venezuelanos Efecto Cocuyo e Crónica Uno deram vida ao Mirador Electoral, um projeto jornalístico que busca ser um espaço de discussão política e eleitoral antes das eleições presidenciais. Vídeos do TikTok, entrevistas para o YouTube e uma série de reportagens são os produtos que compõem essa iniciativa.
Meios de comunicação grandes e pequenos da América Latina aderiram à onda do uso de vídeo vertical, o formato feito para celular, por meio do YouTube Shorts. A LatAm Journalism Review entrevistou representantes de três meios de comunicação latino-americanos para descobrir como esse formato os beneficiou.
Estigmatização, ameaças, prisões e intimidações são alguns dos ataques que os jornalistas enfrentam ao cobrir eleições na América Latina. No último semestre de 2023, esses ataques foram evidentes nos processos eleitorais de Argentina, Colômbia e Venezuela.
Coalizão Informativa C-Informa recebeu o prêmio de Excelência Jornalística da Sociedade Interamericana de Imprensa na categoria de jornalismo de dados por revelar a estratégia de desinformação nas redes sociais do regime de Nicolás Maduro. Saiba como o trabalho foi feito.
Jornalistas venezuelanos no Equador, Peru e Estados Unidos falam à LatAm Journalism Review (LJR) sobre a sua experiência como jornalistas especializados em migração e dão conselhos para melhorar a situação de estigmatização dos imigrantes na mídia. Eles também explicam as vantagens, desvantagens e custos emocionais de contar as histórias com que se deparam.
Em painel na UT Austin, quatro jornalistas venezuelanos relataram suas experiências de perseguição e sobrevivência durante duas décadas e meio em um país que deixou de ser uma democracia, onde falta papel-jornal e os meios oficiais se tornaram hegemônicos.
A jornalista venezuelana Ronna Rísquez, especializada em violência e crime organizado, conversou com a LatAm Journalism Review sobre a publicação de seu primeiro livro 'El Tren de Aragua. La banda que revolucionó el crimen organizado en América Latina” sobre esta organização criminosa com presença em toda a região.
Na Venezuela existe um clima favorável à desinformação e o governo tem aproveitado o alcance nas redes sociais para espalhar informações falsas. Por isso, um grupo de meios de comunicação e de organizações de defesa de direitos digitais criou a C-Informa, uma coalizão de fact-checking que busca produzir conteúdo informativo para mostrar como a desinformação opera no país.
Em 30 de novembro, a Association of American Publishers concedeu o Prêmio Internacional de Liberdade de Publicação 2022/Jeri Laber à Editorial Dahbar. A LJR conversou com seu fundador, Sergio Dahbar, sobre sua carreira e os desafios que a indústria jornalística e editorial na Venezuela tem enfrentado.
A Venezuela tem sido submetida a um desmantelamento de seu ecossistema de mídia nas últimas décadas. Durante 2022, pelo menos 95 estações de rádio foram fechadas no país, sendo o estado de Zulia o mais afetado. Estes fechamentos estão prejudicando seriamente o direito dos cidadãos de saber e as condições para o exercício do jornalismo.