Faltando um mês para as eleições na Venezuela, o presidente Hugo Chávez acusou a CNN em Espanhol, o New York Times e o Grupo Prisa, da Espanha, de orquestrar uma campanha de "intrigas" e "mentiras" sobre seu governo e de sabotar as eleições, relatam a AFP e a revista Semana.
O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela aprovou o pedido de extradição de Walid Makled, suposto narcotraficante venezuelano detido na Colômbia na semana passada, informou a Associated Press. Makled é considerado o mandante do assassinato do jornalista Orel Sambrano, ocorrido em 2009, acrescenta El Universal.
Como efeito da investigação iniciada pela publicação de uma imagem de corpos empilhados em um necrotério em Caracas, um tribunal venezuelano proibiu a imprensa nacional de divulgar imagens "violentas, sangrentas, grotescas, ligadas ou não ao crime", e que possam afetar crianças e adolescentes, informaram El Nacional e a BBC World. A proibição dura por um mês.
Apesar dos efeitos da crise econômica global e da migração de leitores para as plataformas online, a circulação dos jornais impressos crescerá pelos próximos cinco anos na América Latina – sobretudo no Brasil, no Chile e na Argentina, afirma um estudo da Pricewaterhouse Coopers citado pelo jornal La Nación.
O Ministério Público venezuelano está investigando o jornal de oposição El Nacional pela publicação, na primeira página, de uma foto com dezenas de cadáveres nus em um necrotério, informaram a Associated Press e o Latin American Herald Tribune.
O vice-presidente venezuelano, Elías Jaua, pediu à Assembleia Nacional que a reforma da Lei Geral de Bancos proíba acionistas de instituições financeiras de terem qualquer participação na propriedade dos meios de comunicação, informou El Nacional.
Em agosto do ano passado, o governo de Hugo Chávez tirou do ar 32 estações de rádio e duas emissoras de televisão. Para lembrar a ocasião, jornalistas, profissionais de comunicação e ex-funcionários das estações fechadas participaram de uma manifestação que tachou a ação do governo mais uma vez de "arbitrária e ilegal", informou a AFP.
Autoridades do Instituto Nacional de Terras e agentes da Guarda Nacional ocuparam uma propriedade rural de Guillermo Zuloaga, acionista majoritário do canal de oposição ao governo Globovisión, informaram o jornal El Nacional e a Associated Press.
O Ministério Público acusou Perla Jaimes, advogada do empresário Guillermo Zuloaga e representante legal do canal de oposição Globovisión, de obstruir o cumprimento de uma ordem judicial durante uma revista na casa do empresário, em maio deste ano, informou El Carabobeño.
O presidente venezuelano disse que seu governo vai ficar com 45,8% das ações da emissora privada Globovisión, crítica de sua gestão, e que deverá nomear nos próximos dias um representante para a diretoria do canal, informaram El Universal e a BBC Mundo.
Depois de passarem dois dias detidos pelas autoridades venezuelanas, dois jornalistas do canal colombiano RCN e outros dois de uma emissora regional foram deportados sob a acusação de terem entrado ilegalmente no país, informou El Tiempo.
Com o argumento de que a liberdade de expressão não é um direito absoluto, a Suprema Corte da Venezuela tentou justificar diversas limitações ao acesso à informação pública, informou o jornal El Tiempo.