Um jornalista espanhol é o mais recente correspondente internacional cobrindo a crise sociopolítica na Venezuela a ser ordenado a deixar o país pelo governo do presidente Nicolás Maduro, de acordo com a mídia local e internacional.
Pelo menos três meios de comunicação foram retirados do ar e 14 jornalistas foram atingidos por balas de chumbinho, agredidos fisicamente ou sofreram outras agressões enquanto realizavam seu trabalho em um dia tenso na Venezuela
O site de notícias venezuelano El Pitazo e o diretor de notícias Darío Arizmendi foram reconhecidos pelos prêmios Ortega y Gasset, do jornal espanhol El País.
Jornalistas do Brasil e da Venezuela estão entre os sete jornalistas internacionais selecionados para receber as Bolsas de Jornalismo John S. Knight (JSK) da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, em 2020.
Autoridades venezuelanas liberaram o jornalista alemão Billy Six em 15 de março após quatro meses de detenção.
O jornalista venezuelano Luis Carlos Díaz foi acusado de incitação pública, mas foi liberado da detenção na noite de 12 de março, de acordo com a organização pela liberdade de expressão Espacio Público.
O jornalista americano Cody Weddle deve ser deportado de Caracas, na Venezuela, após passar quase 12 horas detido por agentes de contrainteligência militar.
O bloqueio de sites de notícias que cobrem a atual crise política e social na Venezuela continuou enquanto o líder opositor Juan Guaidó voltava ao país depois de uma turnê de dez dias pela região em busca de apoio para derrubar o governo de Nicolás Maduro.
O jornalista venezuelano Mario Peláez foi libertado em 3 de março, quatro dias depois de a Guarda Nacional detê-lo na fronteira entre Colômbia e Venezuela e depois entregá-lo ao Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), segundo o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP) da Venezuela.
Weffer explicou que além do bloqueio e da censura, a crise do jornalismo na Venezuela também tem a ver com o fato de a profissão ter perdido a confiança do povo. Em
À medida que a crise sociopolítica na Venezuela se aprofunda e o presidente Nicolás Maduro luta para permanecer no poder, os jornalistas do país são alvos de ataques, prisões, roubo de material de trabalho e bloqueio de sites e canais de televisão.
O jornalista alemão Billy Six, preso na Venezuela desde meados de novembro, iniciou no dia 3 de fevereiro uma nova greve de fome e “exige sua imediata liberação”, conforme informou a organização venezuelana Espacio Público.