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Políticos e mídia entram em combate durante campanha eleitoral nos EUA

Os eleitores americanos irão às urnas nesta terça-feira, dia 2 de novembro, para eleger deputados, senadores e governadores, após uma campanha "em que predominaram embates hostis e bizarros entre os candidatos e os veículos de imprensa," segundo o jornal The New York Times.

Há duas semanas, por exemplo, seguranças do candidato republicano ao senado pelo Alasca, Joe Miller, algemaram um repórter. E o candidato também republicano ao governo de Nova York, Carl Paladino, precisou ser fisicamente afastado de um jornalista, enquanto os dois gritavam um com o outro.

Em outro episódio, a candidata republicana ao senado por Delaware, Christine O'Donnell, ameaçou processar uma rádio caso a emissora transmitisse uma entrevista que ela própria acabara de conceder.

“A relação entre políticos e veículos de imprensa está provavelmente em um nível baixo, particularmente em relação à direita”, disse Nicolle Wallace, ex-estrategista de comunicação de George W. Bush e John McCain, ao New York Times. “Há certos republicanos que se dirigem à base do partido e são céticos, mas não desdenham da mídia. Mas há a ala de Sarah Palin no partido, que abandonou o ceticismo há muito tempo e agora está em guerra com os veículos de comunicação".

Armstrong Williams, do The Hill's Pundits Blog, escreveu que "embora a culpa seja muitas vezes uma conveniente muleta para encobrir performances incompetentes, culpar a mídia por erros e tentativas de desequilibrar a balança de poder deveria estar fora dos limites para os políticos".

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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