O aumento da violência relacionada ao crime organizado tem aterrorizado o estado mexicano de Tamaulipas nas últimas semanas. Os confrontos entre facções rivais nas cidades vizinhas de Reynosa e Matamoros deixaram dezenas de mortos e aumentaram o perigo para jornalistas da região.
Cinco anos depois de um terremoto de magnitude 7.0 ter atingido o Haiti, os jornalistas do país ainda enfrentam ameaças e tentativas de silenciamento vindas de partidários do governo e do próprio presidente. O jornalismo teve um papel urgente e indispensável na apuração das consequências do terremoto, jornalistas haitianos têm mantido uma crítica constante aos esforços de reconstrução e, como resultado, têm sido difamados pelas autoridades.
Apesar das declarações de um porta-voz da polícia peruana afirmando que a morte do jornalista de 22 anos Fernando Raymondi em Lima não foi motivada por sua cobertura do crime organizado, da corrupção e do tráfico de drogas, jornalistas locais e organizações internacionais defensoras da liberdade de imprensa continuam pedindo uma investigação completa sobre o caso.
O recente assassinato de María del Rosario Fuentes Rubio, uma médica e jornalista cidadã conhecida no Twitter por suas informações sobre a atividade do cartel no norte do México, abalou jornalistas que trabalham em redes de notícias cidadãs na região do estado de Tamaulipas.
O site de notícias mexicano SinEmbargo exigiu que as autoridades investiguem uma série de ataques, ameaças e atos difamatórios de que vem sendo alvo regularmente desde 08 de outubro, logo após o desaparecimento de 43 estudantes em Ayotzinapa, no estado de Guerrero.
Em coletiva de imprensa, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e o Conselho de Imprensa Peruana (CPP) condenaram o assassinato da esposa do jornalista Gerson Fabián Cuba, Gloria Lima Calle, que semanas atrás morreu vítima de um ataque encomendado nas instalações de Radio Rumba, no distrito de Pichanaki, província de Chanchamayo, Junín. As balas foram dirigidas ao jornalista, apresentador do noticiário da manhã da rádio, mas sua mulher acabou atingida depois de tentar proteger seu mari
O caso do jornalista paraguaio Pablo Medina Velázquez, assassinado enquanto trabalhava no departamento de Canindeyú, ao noroeste do país, já é o terceiro no Paraguai este ano e o mais recente de uma série de assassinatos de jornalistas na região nos últimos anos. Sua morte ressalta as árduas e perigosas condições para repórteres que trabalham na fronteira com o Brasil.
A 70ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), uma organização que agrupa donos e diretores de mídia de todo o continente Americano, condenou a “censura direta e indireta e os ataques físicos a jornalistas” ocorridos no último semestre.
A jornalista e ativista Lydia Cacho Ribeiro, que em 2005 foi detida no Estado mexicano de Quintana Roo, enviada a Puebla e torturada após ter publicado o livro "Os Demônios do Edén", uma investigação que vinculava políticos locais e membros da polícia a uma rede de pornografia e prostituição infantil, apresentou uma denúncia no Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra, Suíça. A ação foi respaldada pela organização Artigo 19, que acompahou Cacho.
Uma corte de apelação em Honduras determinou a suspensão por 16 meses do exercício do jornalismo ao apresentador de TV Julio Ernesto Alvarado. Trata-se da mais recente de uma série de decisões jurídicas desde que Alvarado foi acusado de difamação, depois que, em 2006, seu telejornal "Mi Nación" apresentou uma série de matérias onde acusava uma decada universitária de corrupção.