Scripts que compilam dados de bens de candidatos políticos, enviam e-mails alertando sobre horários de jogos de futebol feminino ou minimizam os riscos de roubo de senhas e outras informações sensíveis. Robôs que tuítam os votos dos senadores em proposições legislativas ou que acompanham projetos de lei sobre direitos das mulheres na Câmara. Estes foram alguns dos projetos finais desenvolvidos por jornalistas que passaram a programar depois do MOOC "Introdução à programação: Python para jornalistas", oferecido
Esta história é parte de uma série sobre Jornalismo de Inovação na América Latina e Caribe (*) Em 2010, o repórter de política Diego Cabot, do argentino La Nación, recebeu um vazamento com potencial de convulsionar um dos principais ministérios do primeiro mandato de Cristina Kirchner. Tratava-se de um CD com 26 mil e-mails do […]
Quando foi demitido da Folha de S. Paulo em 2014, o repórter e colunista político Fernando Rodrigues não interrompeu a sua cobertura dos bastidores do poder em Brasília. Continuou escrevendo para seu blog, que mantinha há 14 anos, e participando de um programa de rádio. Pouco depois, lançou sua própria empresa, uma startup inovadora que vem crescendo, dando lucro e contratando jornalistas.
Investigações de jornalismo de dados da Argentina, Brasil, México, Peru e pela primeira vez Bolívia foram selecionadas entre as finalistas em várias categorias dos Prémios de Jornalismo de Dados 2016, organizado pela Rede Mundial de Editores (Global Editors Network), desde 2011.
Profissionais da Empresa Brasil de Comunicação, gestora de canais públicos de TV e rádio do governo federal, participaram de um ato na última sexta-feira (20 de maio) para denunciar supostas medidas de censura ocorridas após a troca do diretor-presidente da empresa, definida pelo presidente interino Michel Temer. As informações são do site Rede Brasil Atual.
Os Panama Papers, maior vazamento de documentos da história do jornalismo, deu origem a um esforço investigativo global, com a participação de cerca de 100 jornalistas latino-americanos, que permitiu destrinchar o funcionamento dos paraísos fiscais. Liderada pela jornalista espanhola Mar Cabra, a equipe de jornalismo de dados do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês) foi o cérebro desse trabalho, que exigiu a análise de 11,5 milhões de documentos e demonstrou que l
Documentos obtidos por ordem judicial indicam que a JBS e uma empresa contratada por ela em 2015 patrocinaram campanha difamatória contra o jornalista e fundador da ONG Repórter Brasil, Leonardo Sakamoto. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (8).
Desde março de 2014, quando foi deflagrada, a Operação Lava Jato e seus desdobramentos têm dominado a pauta política no Brasil. Considerada pela Polícia Federal como a maior investigação de corrupção já realizada no país, sua cobertura é um desafio até para jornalistas experientes, como o editor-chefe da revista Época, Diego Escosteguy.
Uma repórter em tempo integral. Assim se define Elvira Lobato, uma das mais premiadas e reconhecidas jornalistas do país, com 39 anos dedicados ao jornalismo impresso. Mesmo depois de decidir se aposentar na Folha em 2011, onde foi repórter especial e trabalhou por 27 anos, o que ela chama de "sina" da investigação não a deixou. Em fevereiro deste ano, ela publicou uma série de reportagens sobre concessões de tevê na Amazônia Legal em parceria com a Agência Pública.
A Agência Pública, uma das principais referências do cenário de mídia independente no Brasil, está com duas novidades no mês de seu quinto aniversário: um centro cultural para apoiar o jornalismo independente e um mapa interativo inédito sobre as novas iniciativas jornalísticas do país.