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Jornalistas investigativos de Nicarágua, México e Panamá se unem ao ICIJ

Jornalistas de Nicarágua, México e Panamá estão entre os 54 profissionais da América Latina no Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês).

O ICIJ, a rede colaborativa por trás de investigações como o Panama Papers e o Paradise Papers, recebeu 18 novos membros em 29 de abril. Há agora 249 jornalistas em mais de 90 países no grupo.

Na América Latina, 19 países estão representados.

Octavio Enríquez, jornalista e editor do La Prensa na Nicarágua, está entre os escolhidos para a nova formação. Vencedor de muitos prêmios, incluindo o prêmio Ortega y Gasset de Jornalismo, ele “publicou inúmeras investigações sobre corrupção e abuso pelo presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e seu círculo íntimo”, segundo o ICIJ.

Daniel Lizárraga, chefe de investigações da Mexicanos contra la Corrupción y la Impunidad, também é um novo membro. Ele é coautor de “La Casa Blanca de Enrique Peña Nieto”, que ganhou o Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo na categoria de cobertura. Ele também é cofundador do site Animal Político e do Quinto Elemento Lab.

Mary Triny Zea, jornalista da unidade de investigação do La Prensa, é agora o único membro do ICIJ no Panamá. "Suas reportagens foram consideradas 'notitia criminis' [base para investigação criminal] por autoridades panamenhas", e ela ganhou o Grande Prêmio Nacional de Jornalismo do país em 2018, observou o ICIJ.

"O comitê da rede trabalha duro para selecionar jornalistas profissionais confiáveis em lugares que até agora podem ter perdido a oportunidade de fazer parte da rede do ICIJ", disse Minna Knus-Galan, presidente do comitê da rede do ICIJ, segundo um comunicado da organização. "Em nome do comitê, gostaria de dar as boas-vindas aos novos membros e estou ansiosa para trabalhar com eles."

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