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Jornalistas são ameaçadas de morte na Colômbia e no México após publicação de matérias sobre tráfico

As jornalistas Mary Luz Avendaño, do jornal colombiano El Espectador, e Lydia Cacho, repórter investigativa mexicana, receberam ameaças de morte após a publicação de matérias sobre tráfico de drogas e de pessoas, respectivamente, informaram a IFEX e a Artigo 19.

Avendaño foi ameaçada por causa de matérias sobre supostas alianças entre policiais e criminosos, explicou a RCN Radio. Uma de sua fontes recebeu um telefonema, no qual foi orientada a alertar a jornalista. A profissional está sob proteção policial.

Segundo a Fundação Para a Liberdade de Imprensa (FLIP), Avendaño cobre temas que poucos jornalistas se atrevem a cobrir em Medellín. A FLIP pediu às autoridades que ajam rapidamente para julgar os responsáveis pelas ameaças.

Já a jornalista mexicana contou ter recebido ameaças após "revelar nomes de traficantes de meninas e mulheres", acrescentou a EFE.

Lydia Cacho ganhou prêmios por denunciar o abuso sexual de crianças no México. A jornalista pediu às autoridades que investiguem sua denúncia, lembrando que vários profissionais ameaçados acabaram assassinados recentemente no país. Acreditava-se que quem avisa não mata, mas isso mudou", disse.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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