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Jornalistas denunciam restrições na cobertura das primeiras eleições para o Judiciário na Bolívia

A Associação Nacional de Imprensa da Bolívia denunciou que as restrições de uma nova regra de propaganda eleitoral impediram a cobertura jornalística adequada das primeiras eleições para o judiciário do país, realizadas no domingo, 16 de outubro, segundo informa IFEX.

Entre as limitações, os jornalistas ficaram impedidos de entrevistar qualquer um dos 118 candidatos e foram obrigados a solicitar petições especiais para realizar pesquisas fora das urnas.

“O direito de acesso à informação e a liberdade foram seriamente lesionados após a primeira experiência de eleições judiciais na Bolívia”, declarou IFEX.

“As restrições no acesso à informação afetaram os cidadãos, que não sabiam como votar por desconhecer a maioria dos aspirantes ao Poder Judiciário", disse o secretário da Federação Sindical de Trabalhadores da Imprensa de Santa Cruz, Roberto Carlos Hurtado.

Devido às excessivas restrições da norma, vários candidatos violaram a lei eleitoral, de acordo com o jornal La Opinión de Cochabamba.

Em julho, várias organizações jornalísticas condenaram a aprovação do “"Regulamento do regime especial de propaganda para o processo de eleição do Judiciário e do Tribunal de Constituição Plurinacional", o qual consideraram inconstitucional.

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