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Lei contra o tráfico de pessoas afetará finanças da mídia, diz associação de jornalistas da Bolívia

A Associação Nacional de Imprensa da Bolívia (ANP) denunciou um ataque à liberdade de expressão e um confisco dos recursos financeiros dos meios independentes por meio de uma regulamentação promulgada no dia 6 de fevereiro, informou o portal Los Tiempos. O regulamento, que faz parte da Lei Integral Contra o Tráfico Humano, ordena que jornais, revistas e emissora de rádio e TV divulguem anúncios com o objetivo de prevenir o crime.

"O bom propósito de educar os cidadãos sofre assim, (ao impor) ma profunda distorção em lugar de uma coordenação com a mídia", acrescentou o portal.

Para a ANP, essa obrigação priva mídia de uma parte importante de seu faturamento com publicidade, segundo o El Diario. Além disso, com a Lei Contra o Racismo e Toda Forma de Discriminação, acusada de estabelecer um mecanismo de censura, os veículos ficam obrigados a destinar três páginas por mês a mensagens do governo, informou a ANP.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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