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Mulheres são marginalizadas pelo jornalismo na Guatemala

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  • 7 julho, 2010

Por Ingrid Bachmann

As vozes femininas raramente aparecem como fontes ou jornalistas nos meios de comunicação guatemaltecos. Em entrevista para o Cerigua, Alva Batres, coordenadora da Secretaria Presidencial da Mulher (SEPREM) no departamento de Izabal, declarou que os meios de comunicação no país recorrem às mulheres somente para campanhas publicitárias e de marketing.

Essa marginalização está relacionada a um problema mais amplo. A América Central tem um dos níveis de violência contra a mulher mais altos do mundo. Na Guatemala em particular, a incidência de assassinatos contra mulheres por razão do sexo feminino (femicídio) foi 30 vezes maior em 2009 do que no ano anterior. O país ocupa a 103ª posição (de 155) no índice de desenvolvimento relacionado ao género da ONU.

Na entrevista, Batres disse que a cultura machista pode ser vista na gestão, administração e acesso aos meios de comunicação.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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