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Presidente de Panamá é acusado de liderar campanha de desprestígio contra jornalistas

A imprensa do Panamá acusa o presidente do país, Ricardo Martinelli, de ser responsável por uma campanha de desprestígio contra jornalistas críticos de seu governo, informou a EFE.

No primeiro semestre de 2012, foram registrados 40 ataques do tipo, disse Filemón Medina, do Sindicato dos Jornalistas do Panamá à agência EFE. O levantamento foi apresentado a representantes da Comissão Interamericana de Direitos Humanos na Costa Rica e à Federação Internacional de Jornalistas.

O jornal Prensa denunciou a divulgação de um vídeo anônimo no YouTube que contesta a ética de um repórter da publicação, Santiago Cumbrera. No vídeo, uma suposta ex-colega o acusa de assédio sexual em seu trabalho anterior. O vídeo foi divulgado no mesmo dia em que o diário publicou uma reportagem especial sobre o envolvimento do presidente e de um ministro na apropriação ilegal de terrenos, de acordo com o Prensa. Castalia Pascual, do telejornal TVN, do Canal 2, também disse ser vítima de uma campanha de difamação, depois de um programa de uma TV concorrente e de apoio ao governo veicular informações falsos de sua vida privada, segundo o La Estrella.

Em abril, o presidente Martinelli chamou um repórter de TV de viciado durante uma coletiva de imprensa.

Martinelli mantém uma tensa relação com a imprensa de seu país.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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