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Presidente do Equador critica a imprensa em informe anual

Durante 42 minutos, o presidente do Equador, Rafael Correa, se dedicou a atacar a imprensa de seu país em seu Informe à Nação, na terça-feira, dia 10 de agosto, repercutiu a organização Fundamedios. No mesmo dia, cinco jornais equatorianos publicaram a mesma manchete com a frase "pela liberdade de expressão”.

A organização Fundamedios destaca que foram cometidas 380 agressões à imprensa durante o governo de Correa. Entre os casos mais graves está a sentença de prisão de um colunista do jornal El Universo por injúrias contra o presidente.

"Não podem [a imprensa] prejudicar a honra em nome da liberdade de expressão... Para justificar suas mentiras, elaboram o discurso da tolerância; tolerância a quê? Às mentiras, às difamações e à calúnia? Agora defendem as mentiras em nome da liberdade", disse Correa em seu discurso, que coincide com o aniversário da independência do Equador.

Entre aplausos da Assembleia Nacional, Correa se referiu aos jornalistas como "assassinos de tinta escondidos atrás de um tinteiro" e desqualificou os veículos privados afirmando que eles empreenderam a "privatização da opinião pública, sequestrada por algumas empresas dedicadas à comunicação”, segundo a agência EFE.

Assista a seguir a um vídeo com o resumo das declarações de Correa contra a imprensa.

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