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Três jornalistas dissidentes liberados por autoridades cubanas

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  • 17 outubro, 2013

Por Larisa Manescu

Atualização 18/10/2013: A organização Repórteres Sem Fronteiras informou que três jornalistas, juntamente com Denis Noa Martinez e Pablo Morales Marchan, os correspondentes de agências independentes conversa com jornalistas que foram presos no domingo, foram liberados a 14 de outubro.

Original: Três jornalistas dissidentes foram presos em Cuba dentro de um período de 24 horas, informaram os Repórteres Sem Fronteiras. Mario Echevarría, um correspondente para o website Misceláneas de Cuba, foi preso no dia 10 de outubro, enquanto cobria um protesto do lado de fora do capitólio nacional em Havana.

Os outros dois jornalistas foram detidos durante suas rotinas diárias: David Águila Montero, o diretor da Agência Social de Jornalistas Independentes (ASPI), foi preso na manhã do dia 11 de outubro quando ele saía de casa. William Cácer Díaz, um correspondente para o centro informativo Hablemos Press, foi preso por agentes do Departamento de Segurança do Estado quando ele saía de seu escritório mais tarde naquele dia.

As prisões não têm nenhuma associação direta umas com as outras.

Repórteres Sem Fronteiras pediu imediatamente a libertação dos jornalistas, lembrando ao Presidente cubano Raúl Castro que ele atualmente tem a presidência provisória da Comunidade da América Latina e dos Estados caribenhos (CELAC) e deve agir em defesa das liberdades civis e dos direitos humanos. A CELAC foi criada em 2011 como uma alternativa a um bloco regional mais americanizado como a Organização dos Estados Americanos (OAS em inglês), e o seu objetivo é criar um diálogo regional e estabelecer uma integração maior entre os 33 estados-membros.

No dia 30 de setembro, Cuba rejeitou várias recomendações feitas pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, incluindo “garantir a liberdade de expressão e reunião pacífica, assim como a livre atividade dos defensores dos direitos humanos, jornalistas independentes e aqueles em oposição ao governo” e “assegurar que os defensores dos direitos humanos e jornalistas independentes não sejam vítimas de intimidação, ações judiciais ou dentenção arbitrária”.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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