Os projetos inovadores de jornalismo na América Latina que usam tecnologias de realidade virtual e vídeo de 360 graus ainda não geram renda para os meios de comunicação, mas colaboraram para ampliar as audiências, principalmente entre o público mais jovem, segundo jornalistas envolvidos na sua produção.
O fotojornalista peruano de 25 anos, Marco Antonio Ramón, estaria a ponto de perder a visão do seu olho esquerdo após ser atingido por uma série de disparos de balas de borracha por parte da polícia, enquanto cobria um protesto para o jornal Peru.21 em Lima.
O decano da imprensa venezuelana poderá circular a sua versão impressa por aproximadamente três semanas, a partir desta quinta-feira, 12 de janeiro. No entanto, para os donos do jornal e seus mais de 180 trabalhadores continua a incerteza se o Ceam vai autorizar o El Impulso a comprar outro novo lote de papel de imprensa que os permita seguir produzindo e publicando a edição impressa, sem interrupções.
Durante décadas, o jornalismo colombiano tem sido vítima direta da violência gerada pelo conflito armado vivido pelo país há mais de 50 anos. A assinatura de um novo acordo de paz com a guerrilha das Farc, referendado pelo Congresso do país no último dia 30 de novembro, poderia significar o fim de uma das causas de censura violenta contra a imprensa na Colômbia.
Em 1895, pela primeira vez em público, os irmãos Louis e Auguste Lumière usaram o cinematógrafo para mostrar imagens em movimento em uma tela. Eles conseguiram desenvolver a invenção após várias tentativas fracassadas.
"Estamos em uma relação abusiva com nossos equipamentos tecnológicos de estimação, e acreditamos que eles possam estar possuídos pelo Chupadados." Assim se apresenta o projeto Chupadados, lançado em dezembro de 2016, cujo objetivo é contar, através de textos e infográficos, como equipamentos e serviços tecnológicos são usados na América Latina para coletar, armazenar e até vender dados pessoais - muitas vezes sem o conhecimento dos usuários.
Os principais ataques à liberdade de expressão no Equador durante o ano passado foram resultado da aplicação da controversa Lei Orgânica da Comunicação, vigente desde 2013, segundo o relatório de 2016 da Fundação Andina para a Observação Social e Estudo de Meios, Fundamedios.
O jornalista holandês Okke Ornstein, preso no Panamá sob acusação de difamação criminosa, será liberado pelo presidente panamenho após uma campanha internacional por sua libertação, de acordo com seus apoiadores. O nome de Ornstein está em uma lista do Ministério do Governo de pessoas que devem receber uma redução na sentença do Presidente do Panamá nos próximos dias. Contudo, o anúncio não fornece mais detalhes.
O governo boliviano lançou “O Cartel da Mentira” (“El Cártel de la Mentira”), controverso documentário de 80 minutos que gerou profunda rejeição de associações de jornalistas, ativistas e da sociedade civil do país sul-americano. O documentário foi realizado por ordem do ministro da Presidência da Bolívia, Juan Ramón Quintana, e contém ataques contra a imprensa independente boliviana.
Um grupo de jornalistas, pesquisadores e veículos de comunicação brasileiros se reuniu para criar uma espécie de selo de credibilidade para o jornalismo. O projeto, uma parceria do Projor (Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo) e da Unesp, com patrocínio do Google Brasil, quer desenvolver protocolos e ferramentas para identificar e certificar conteúdo confiável na internet. O objetivo é diferenciar o jornalismo de qualidade do ruído online, diante de uma onda global de notícias falsas.
Embora o número de assassinatos de jornalistas no mundo tenha diminuído de níveis recorde, dois países latino-americanos estão entre os mais mortíferos para os comunicadores em 2016, de acordo com o relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Como explicar o processo de transformação das políticas públicas de comunicação promovidas pelas iniciativas da sociedade civil nos países latino-americanos nos últimos anos?