O jornalista do diário americano The Miami Herald Jim Wyss contou como foi o período de 48 horas que passou preso pelas autoridades venezuelanas em uma nota publicada na terça, 12 de novembro.
Os maiores obstáculos à transparência na América Latina e no Caribe são a duradoura cultura do sigilo, o raro uso das leis de direito à informação, e a falta de treinamento para usá-las de forma efetiva
Para o jornalista investigativo boliviano Raúl Peñaranda, colunista e ex-diretor do jornal independente Página Siete, o acesso à informação em seu país é bastante limitado.
Faz quase 40 anos desde que Tom Blanton apresentou seu primeiro pedido sobre informações públicas. Desde então, Blanton, o atual diretor do projeto sem fins lucrativos Arquivo de Segurança Nacional, tem se tornado uma das maiores autoridades no acesso à informação
Os produtores do documentário mexicano Presunto Culpable, Roberto Hernández e Layda Negrete, enfrentam três julgamentos por danos morais nos quais são processados civilmente em mais de dois bilhões de dólares diante do Tribunal Superior de Justiça do Distrito Federal (TSJDF), Cidade do México.
Com um saldo final de 46 jornalistas e defensores dos direitos humanos agredidos no dia 2 de outubro de 2013 na marcha comemorativa da chacina em Tlatelolco, a organização Artigo 19 qualificou este ataque à liberdade de expressão como o mais violento na capital política do México durante um ato de protesto social.
Ismael López, um jornalista nicaraguense que trabalha no site de notícias Confidencial e no programa de televisão Esta Semana, acusou o Exército do país de espioná-lo, de acordo com o portal de notícias em inglês The Nicaragua Dispatch.
Para a fotógrafa, documentarista e professora da Universidade do Texas Donna DeCesare, a imersão total é a única forma de um jornalista construir as relações estreitas de confiança mútua necessárias para informar de maneira veraz sobre algum conflito.
A prisão por mais de sete horas de três repórteres venezuelanos pela Polícia Militar no último dia 2 de novembro continua sendo repudiada por comunicadores após ficar público que o Governo havia convocado os jornalistas ao local onde foram detidos.
O conglomerado de mídias argentino Grupo Clarín anunciou hoje que se adequaria voluntariamente à polêmica lei de meios antimonopólio dividindo suas licenças audiovisuais entre seis unidades de negócio que respeitem o limite previsto pela lei.
Até novembro deste ano já foram registrados 71 casos de censura a jornalistas e meios de comunicação na Venezuela, 87% a mais do que o mesmo período do ano passado, segundo diversas organizações venezuelanas defensoras da liberdade de expressão e do livre acesso à informação que discursaram em 31 de outubro sobre a situação venezuelana na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em seu 149° Período de Sessões.
Ao menos 15 artigos do Código Orgânico Integral Penal, COIP, do Equador, aprovado parcialmente pela Assembleia Nacional, podem limitar o direito à livre expressão e ser uma ferramenta de perseguição de cidadãos críticos ao poder, segundo um relatório publicado pela ONG Fundamedios.