O jornalista chileno Miguel Paz, bolsista do Knight International Journalism de ICFJ, lançou junto com um grupo de colegas a plataforma de jornalismo de dados Poderopedia no final de 2012, que tem a função de ajudar a revelar a rede de relações entre as elites empresariais e o governo do Chile.
Mónica Vecco, jornalista investigativa do Peru, denunciou na semana passada cinco pessoas --entre elas políticos e diretores de mídia -- por supostamente invadirem seu e-mail e utilizarem várias mensagens fora de contexto para acusá-la de ajudar um fugitivo a deixar o país. De acordo com a denúncia, as ações eram parte de um plano para denegrir sua imagem e, por extensão, os recentes esforços legislativos e jornalísticos de investigar um suposto caso de corrupção durante o governo do ex-presidente
Depois de um acalorado debate durante a 69ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) sobre a compra no Peru de mais da metade das ações da casa editorial Epensa pelo Grupo Comercio, um competidor, o grupo editorial La República anunciou que iniciará um processo por concentração midiática.
A organização Repórteres Sem Fronteiras, RSF, condenou as “tentativas de intimidação e de censura” contra jornalistas dos meios comunitários indígenas durante a mobilização nacional destes povos na Colômbia, publicou em seu portal.
A Suprema Corte Argentina declarou nesta terça-feira, 29 de outubro, a constitucionalidade da polêmica lei de meios do país, colocando um ponto final na disputa do conglomerado de mídia Clarín com o governo da presidente Cristina Fernández de Kirchner sobre o cumprimento de alguns artigos da lei, informou o jornal La Nación.
O presidente do Peru, Ollanta Humala, promulgou no dia 21 de outubro a Lei de Crimes Informáticos, que penaliza a criação e utilização de bases de dados eletrônicos, entre outras coisas, com até cinco anos de prisão. Vários advogados e organizações de jornalismo criticaram a lei assegurando que ela colocará em risco o direito dos peruanos à liberdade de expressão e informação.
O corpo do jornalista audiovisual hondurenho Manuel de Jesús Murillo Varela, de 32 anos, foi achado com três tiros de bala no rosto na manhã de quarta, 23 de outubro, em uma colônia popular de Tegucigalpa, segundo informações da ONG C-Libre. Suspeita-se que ele tenha sido morto na semana anterior.
Reportagens superficiais de crimes que se baseiam em fotos com sangue e similares, mas carecem de explicações sobre tais fotos, têm se tornado comum entre as mídias de Honduras. A Fundação MEPI, um projeto regional de jornalismo investigativo localizado na Cidade do México, diz que sua análise de conteúdo e entrevistas com repórteres e editores indicam vários motivos por trás dessa tendência crescente: a ausência de uma implementação de mecanismos de segurança entre o governo e a mídia para a proteção
O Instituto Internacional de Imprensa (International Press Institute) instou os países caribenhos de Aruba, Curaçao e Saint Martin a revisar e mudar suas leis penais de difamação.
O governo cubano contratou novos editores para seus dois principais jornais, Granma e Juventud Rebelde, como parte de um chamado processo de “renovação” para melhorar a imprensa oficial do país, segundo a BBC.
Para salvar seu jornal diário, Raúl Peñaranda, jornalista boliviano, teve que desistir do mesmo.
O controle da mídia por parte de governos “autocráticos” é um dos “maiores entraves à liberdade de imprensa no hemisfério ocidental durante o último semestre” e o assassinato de 14 jornalistas representa um dos números mais altos dos últimos 20 anos, destacou a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), ao encerrar sua 69ª Assembleia Geral, ocorrida em Denver (Colorado, EUA).